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Histórias de História

Bem-vindo(a) Este espaço foi criado em 2017 e tem por objectivo de transmitir um pouco de tudo, que o publico desconhece ou nunca ouviu falar. Contudo a história por si é feita de pequenas e grandes histórias, desde factos banais a acontecimentos

Histórias de História

Bem-vindo(a) Este espaço foi criado em 2017 e tem por objectivo de transmitir um pouco de tudo, que o publico desconhece ou nunca ouviu falar. Contudo a história por si é feita de pequenas e grandes histórias, desde factos banais a acontecimentos

Já conheces o melhor miradouro de Lisboa?

Já conheces o melhor miradouro de Lisboa? Um miradouro que te oferece uma vista de 360º …e em que consegues identificar cada zona da cidade num painel de azulejo que acompanha toda a vista? Nós fomos até lá para te mostrar uma das melhores vistas e um dos bonitos edifícios de Lisboa.

O miradouro de que falamos é o Restaurante Panorâmico de Monsanto que, apesar de continuar abandonado, teve agora direito a “cara lavada” a tempo de receber dias 23 e 24 de Setembro, os visitantes da Open House Lisboa 2017 (uma iniciativa organizado pela Trienal de Arquitetura de Lisboa que abriu ao grande público 87 espaços da cidade(Teatros, igrejas, museus, casas privadas, escolas, palácios e alguns espaços habitualmente fechados ao público)

O Restaurante Panorâmico de Monsanto foi mandado contruir na década de 60 pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Vitorino da França Borges que, depois de ter visitado no estrangeiro restaurantes panorâmicos com placas giratórias, quis trazer a ideia para Portugal. O projeto foi, segundo os guias da Open House, recusado pelo arquiteto Kiel do Amaral e projetado (embora sem placa giratória) pelo arquiteto Chaves da Costa. Foi assim que nasceu esta magnífica obra de 3 pisos que inclui no seu interior painéis cerâmicos de Manuela Madureira e um mural de Luís Dourdil.

Construído em Monsanto, a uma altitude de 250 metros, com uma vista de 360 graus sobre Lisboa, este edifício inaugurado em 1968, abriu como um restaurante de luxo. Depois do 25 de Abril de 1974, o Restaurante Panorâmico de Monsanto foi caindo no abandono : foi discoteca, bingo, albergou escritórios e, no final, apenas armazém de materiais de construção civil.

Abandonado desde 2001, o antigo Restaurante Panorâmico de Monsanto continua sem destino, mas foi agora finalmente limpo e dotado de condições de segurança pela Câmara Municipal de Lisboa para poder ser visitado como miradouro. Só no fim de semana da Open House o Restaurante Panorâmico recebeu cerca de 3 mil visitantes! Quem sabe, pode ser que o interesse dos turistas faça com que seja finalmente dado um destino digno a este magnifico edifício no meio do parque de Monsanto … até porque não há mesmo vista sobre Lisboa como esta !

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INFORMAÇÃO

Segundo consta em breve as futuras visitas das ruinas deste antigio restaurante será fechado ao publico

Tudo indica que o comando militar na NATO junto do logradouro, protestou ao Municipio de Lisboa pelo motivo de evasão de propriedade dos visitantes, que além de tirar fotografias com incidencia as novas instalaçoes militares, tambem colocam Drónes a filmar e fotografar muito proxima destas. Contudo recorde-se  as antigas instalaçoes mulitares da NATO encontrava-se situado em Oeiras

Mas há mais.....Além destas abusos, inclua-se frequentemente intrusos durante a noite, altura que a visita para os visitantes estao encerrados. A continuar alguns visitantes mostram a sua nigligência ao deixar garrafas de bebidas vasias dentros do antigo restaurante, tambem o aparecimento de mais grafitis nas paredes, palcas informativas, etc. Nao obstante quiça trafico de dogra durante a noite uma vez que nao está qualquer vigilante de serviço.

Todavia opinou-se a presença da Policia Municipal no logradouro e dentro das antigas instalaçoes durante as visitas e durante a noite. No entanto segundo consta o Municipio recusa tal opçao e alega elevados custos para o afeito...Nao obstante devem ser contudentes e optar por algum equilibrio por exeplo  a proibiçao de fotografar, a incluir cameras de vigilancia...

Tadavia trata-se de um patrimonio historico de intetresse publico,  mesmo que este nao tem qualquer recuperaçao. Contudo as entidades competentess conservam o que ah para ver, mas com ordem e desciplina 

Publica-se em baicho uma peça de um dróne a bobrevoar, as ruinas do restaurante panoramico de Lisboa, a incluir incidencia do filma nas instaçoes militares da  NATO  !

 

 

 

 

VIARCO desde 1907

Uma história com mais de 101 anos

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ORIGEM DO FABRICO DO LÁPIS EM PORTUGAL

A origem do fabrico de lápis em Portugal remonta ao ano de 1907 quando o Conselheiro Figueiredo Faria juntamente com o seu sócio o Engenheiro Francês Jules Cacheux decidem construir em Vila do Conde uma unidade industrial de fabrico de lápis designada por “Faria, Cacheux & Cª” também conhecida como Portugália.

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Apesar da Portugália ter sido pioneira e bem sucedida no desenvolvimento e produção de artigos de escrita no país pensa-se que a sua actividade terá sido gravemente afectada com a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial e principalmente pela Grande Depressão de 1929/31.

 

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A viragem dá-se em 1931 quando Manoel Vieira Araújo, industrial experiente da chapelaria e figura proeminente de S. João da Madeira, decide diversificar o ramo de actividade da Vieira Araújo & Cª, Lda, e adquire a Fábrica Portuguesa de Lápis.

 

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No ano de 1936 é registada a marca que acompanharia gerações de portugueses até aos dias de hoje – Viarco.

 

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Apesar da sua dimensão, o grupo Vieira Araújo era uma empresa de cariz familiar, pelo que foi um dos seus filhos, António Vieira Araújo, o designado para assumir as responsabilidades de reactivação e dinamização do novo sector do grupo.

 

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Os primeiros anos de trabalho foram aplicados na pesquisa e desenvolvimento de formulários, equipamentos, métodos de produção que permitiram melhorar ainda mais a qualidade dos produtos assim como diversificar a oferta.

 

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Em 1941, quando o mercado já se encontrava consolidado e estavam garantidas todas as informações necessárias ao bom funcionamento, a empresa deslocalizou-se de Vila do Conde para as actuais instalações em S. João da Madeira, levando consigo todos os equipamentos e muitos funcionários que decidiram iniciar uma nova vida ao seu lado.

 

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Os anos que se seguiram foram marcados por sucessivos desenvolvimentos tecnológicos que levaram ao início da produção dos lápis de cera e de uma vasta gama de lápis técnicos utilizados nas mais diversas profissões.

 

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Na década de 70 a fábrica de lápis torna-se autónoma e passa a denominar-se Viarco – Indústria de Lápis, Lda

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Processo de fabrico do lápis na Viarco

O lápis é por excelência o instrumento criativo que inicia o indivíduo no processo de desenvolvimento intelectual e artístico que se prolongará ao longo de toda a sua vida. Neste video apresentamos o nosso processo de fabrico do lápis, realizado para o projecto Imaginarte.

 

GALERIA

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A Vida de Maria de Nazaré ( inglês )

Mary of Nazareth

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Friends, I have been privileged to be part of the team to preview the upcoming film “Mary of Nazareth.”  From beginning to end, this breathtakingly beautiful movie had me riveted.  It has the power to do for the life and story of Our Blessed Mother what the “Passion of the Christ” did for the story of Jesus’s passion.  As the ending credits  rolled across the screen, I was held in prayer and gratitude both for the life of Mary but also for the gifted artists and creators of this epic film.  I am happy to give it my unabbreviated endorsement.  As Catholic Christians, we need to show our support for well made movies that uphold our values and positively portray the realities which we hold dear.  I strongly encourage you to support this movie.  Go and take your family and friends with you!

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Mary of Nazareth: An Epic Film on the Mother of Christ

MARY OF NAZARETH is an epic new motion picture on the life of Mary, mother of Christ, from her childhood through the Resurrection of Jesus.

This full-length feature film about the life of Our Lady, shot in English in High Definition, was filmed in Europe in very authentic locales with outstanding cinematography, a strong cast, and a majestic music score . Actress Alissa Jung gives a beautiful, compelling and inspired portrayal of Mary. Pope Benedict XVI had the opportunity to screen this film in the Apostolic Palace, and was touched by the portrayal of Mary so movingly revealed on film.

The film vividly captures the essence of Mary’s profound faith and trust in God amidst the great mysteries that she lived with as the Mother of the Messiah, her compassionate humanity and concern for others, and the deep love that she and Jesus shared for one another. This movie underscores her special role in God’s plan for our redemption, her unique relationship with Christ, and the tremendous suffering that she endured in union with his passion and death, as well as her serene joy at his Resurrection.

Directed by acclaimed European film director Giacomo Campiotti (BAKHITA, DOCTOR ZHIVAGO, ST. GIUSEPPE MOSCATI) and written by Francesco Arlanch (RESTLESS HEART, PIUS XII, POPE JOHN PAUL II), in addition to the luminous performance by Jung, the film provides inspiring portrayals of all the main roles, including Andreas Pietschmann as Jesus, Luca Marinelli as Joseph, Paz Vega as Mary Magdalene and Antonia Liskova as Herodias. The original music score was written by Guy Farley.

Originally a 200-minute film, it has been edited down to 153 minutes for the theatrical release.

MARY OF NAZARETH will become available for sponsored screenings in theaters through Ignatius Press and Carmel Communications beginning October 1, 2013. Don’t miss your chance to bring the life of the Mother of Christ to a theater in your town during this limited engagement!MON.screensaver.10241.jpg

Endorsements:

“In light of the reality that the Virgin Mary is God’s created masterpiece and the pinnacle of the feminine mystery, there is no harder person to portray in a movie than her and, yet, Mary of Nazareth offers the best presentation of Our Lady I have ever seen. Mary of Nazareth is an absolute theological and Mariological masterpiece! It will make you want to love her more than ever. Mary’s beauty is pure and ageless, her feminine mystery filled with wonder and virtue, and her divine motherhood is both tender and captivating. Without a doubt, this is the most stunning portrayal of the Virgin Mary on film!” Fr. Donald Calloway, MIC | Author, NO TURNING BACK: A Witness to Mercy

“With careful attention to detail and a remarkable cast, Mary of Nazareth is an impressively beautiful portrait of the life of the Blessed Mother. Starting with her unique childhood and following her life through the resurrection of her son, our Lord Jesus Christ, this film will bond families ever more closely to the life of a woman who forever changed our world. Come to know Mary for the first time, or renew your friendship with the mother of us all with a cinematic work of art that brings Mary’s amazing ‘yes’ to life.”  Lisa Hendey | Founder of CatholicMom.com

“I was captivated from the first scene of Mary of Nazareth to the last! My appreciation of and entry into the mysteries of faith were deepened through the beautiful cinematic depictions of the annunciation, visitation, birth of Jesus, and His passion and death. I sat in quiet meditation as the credits rolled and thanked God for the gift of His Son, the Woman whose fiat brought Him to us, and St. Joseph’s loving fatherhood which fostered Him through time.” Johnnette Benkovic | Founder of Women of Grace, EWTN Radio and Television Host

“One’s love for Jesus and Mary should certainly be increased by this beautiful film of Mary of Nazareth which profoundly shows Our Lady’s role in the Redemption. St. Joseph, too, will win your heart. Perhaps the greatest beauty of the film lies in the fact that the members of the Holy Family are portrayed as real flesh-and-blood people. We loved this film!”  Mother Assumpta Long, OP |Prioress General Dominican Sisters of Mary, Mother of the Eucharist

“Mary of Nazareth helps us see Our Lord through the eyes of his Mother. This sensitive and delightful movie provides new insights into the daily life of Our Lady and her relationship with her Son. Her combination of joy and sorrow, faith and questions sheds light for us on the path of faith following the example of Mary. Gripping story, authentic background, faithfully orthodox with beautiful cinematography.” Steve Ray | Host/Producer, The Footprints of God

“Mary of Nazareth the movie? Really? But who can play Mary? To my surprise and delight, the actress in this film is remarkably beautiful, believable, and lovable. She opens up a window for all of us to peer into the often elusive mystery of our Blessed Mother, Mary. This film touched my heart.” Fr. Michael Gaitley, MIC | Author, 33 Days to Morning Glory

“Powerful, captivating, and mesmerizing—Mary of Nazareth will transport you to another place and time and you’ll grow immensely closer to the Mother of God. Highly recommended!”  Donna-Marie Cooper O’Boyle | EWTN TV Host, Author, Rooted in Love

“A terrific film that presents Mary as the woman of deep faith, revealing especially how she responded in her humanity to the mysterious call of God to be the mother of the Messiah, and shared so fully in his work of Redemption. This film can really help those who have questions or doubts about Mary, to see how she so generously cooperated with God’s plan to bring his Son into the world, and the great love and suffering that cost her.”  Fr. Andrew Apostoli, CFR | Author, FATIMA FOR TODAY

 

 

Fonte:

http://www.womenofgrace.com

 

Stupa Tashi Gomang ( Santa Susana )

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A Inauguração do Stupa Tashi Gomang,  no Thubten Phuntsog Gephel Ling foi no passado dia 30 de Setembro de 2017 ...

É com muito prazer que a Comunidade Guhya Mantrika vos convida a visitarem o Stupa Tashi Gomang - O Grande Stupa da Auspiciosidade!

Faz um mês, demos por completa a construção deste projecto de enorme influência: a construção de um stupa como símbolo da mente dos Budas.

Conhecida por Tashi Gomang Chöten, esta forma particular de stupa é uma celebração dos Ensinamentos do Dharma por Buda Shakyamuni. É particularmente apropriado celebrar o facto daqueles incríveis e preciosos Ensinamentos se terem espalhado pelo mundo e ainda estarem disponíveis até aos nossos tempos.

Por este motivo, e muitos outros, construímos um dos mais altos Stupas alguma vez construídos no mundo ocidental. Tem 16 metros de altura e contém um templo no piso térreo dedicado às acções e Ensinamentos do Buda. Este templo será um local especial para dar votos de refúgio, bem como votos de libertação pessoal e outro tipo de transmissões. De agora em diante, será igualmente um local onde o Budismo será ensinado

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Este Santuário Budista está situado perto de Santa Susana (Alcácer do Sal)

Estrada Nacional 253 Herdade Corte Pereiro

7580-706 Santa Susana - Alcácer do Sal

 

Coord: 38.486402,-8.359611

 

CRENÇAS BUDISTAS:

  1. Todos gostariam de ter uma vida mais feliz, mas poucos sabem o que isso significa e o que fazer para alcançar a felicidade.
  2. As nossas emoções e atitudes influenciam a maneira como nos sentimos. Se treinarmos, podemos nos livrar das emoções e atitudes são negativas e desenvolver as que são mais saudáveis e positivas. Se conseguirmos fazer isso, nossa vida será mais feliz e gratificante.
  3. Emoções perturbadoras, como raiva, medo, ganância e apego, acabam com nossa paz de espírito e autocontrole. Se treinarmos, podemos deixar de ser controlados por essas emoções.
  4. Agir compulsivamente, por raiva ou ganância, nos traz problemas e infelicidade. Se treinarmos, podemos aprender a relaxar, pensar claramente e agir com sabedoria.
  5. Emoções positivas, como amor, compaixão, paciência e compreensão, nos ajudam a permanecer calmos, receptivos e lúcidos, e trazem-nos mais felicidade. Se treinarmos, podemos aprender a desenvolvê-las.
  6. O comportamento e pensamento egocêntrico e egoísta afasta-nos dos outros e traz-nos infelicidade. Se treinarmos, podemos eliminá-lo.
  7. Reconhecer que estamos todos interligados, e que nossa sobrevivência depende dos outros, abre o nosso coração e mente, ajuda-nos a termos mais consideração pelos outros e traz-nos felicidade.
  8. A maior parte do que percebemos a nosso respeito e a respeito dos outros são projeções fantasiosas baseadas em confusão. Quando acreditamos que as nossas projeções correspondem à realidade, criamos problemas para nós e para os outros.
  9. Com a compreensão correta, podemos livrar-nos da confusão e enxergar a realidade. Isso dá-nos calma e sabedoria para lidar com os eventos da vida.
  10. Trabalharmos para ser pessoas melhores é um desafio para toda a vida, mas é a coisa mais significativa que podemos fazer com ela.

 

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30 Abril 1945. Os últimos minutos da vida de Hitler

Viu o céu pela última vez a 20 de Abril. Dias depois decidia: “Prefiro meter uma bala na cabeça a abandonar Berlim.” E assim foi. “Esperem pelo homem que há-de vir”, disse na despedida.

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Hitler com Goebels e Heinz Linge ao fundo

 

70 anos, Adolf Hitler recusou pela quinta vez em poucos dias abandonar Berlim. “Não”, disse a Goebbels, “a minha decisão é irreversível.” Depois despediu--se do seu ministro da Propaganda. Este poria fim à vida um dia depois do Führer. Goebbels, um dos mentores da Solução Final, foi o único do núcleo duro nazi que acompanhou o líder até à última hora:Himmler, Goering ou Ribbentrop, por exemplo, já há muito se tinham feito à vida. Eles e milhares de berlinenses que começaram a fugir assim que souberam que os soviéticos se aproximavam da capital alemã. A fuga intensificou-se a partir de 21 de Abril:“Milhares de pessoas deixaram a cidade em direcção a ocidente, de autocarro, de carro, de carroça, bicicleta ou a empurrar carrinhos de bebé. Uma massa humana teve de se deslocar a pé. Filas infinitas arrastavam-se para fora da cidade.”Entre estes milhares de fugitivos também se encontravam funcionários estatais e militares que, “munidos de documentos falsos, viravam costas a Berlim sem autorização.”

A descrição é baseada em relatos e anotações de dois homens que acompanharam de perto os últimos dias de Hitler,Heinz Linge e Otto Günsche. Oprimeiro pertenceu à guarda pessoal de Hitler desde 1935 e chegou a 1945 como chefe do serviço do pessoal do Führer.Já Günsche era desde 1943 o responsável pela agenda político-militar de Hitler. Foi a estes dois colaboradores que Hitler pediu que cremassem o seu corpo. Capturados pelos soviéticos a 3 de Maio, foram separados e interrogados separadamente de 1946 a 1949 pelos serviços secretos soviéticos (NKVD) no âmbito da Operação Mito, missão para reconstruir os últimos dias de vida de Hitler. Os seus testemunhos, lado a lado com a documentação recolhida pelo NKVD e com informações obtidas em vários interrogatórios a outros prisioneiros alemães próximos deHitler levaram à elaboração do “Livro de Hitler”, o relatório final da Operação Mito,entregue a Estaline no final de 1949. Esterelatório só recentemente ficou acessível, tendo Henrik Eberle e Mathias Uhl, historiadores alemães, editado uma edição traduzida e anotada do mesmo, cuja versão portuguesa chegou a Portugal pela mão da Alêtheia Editores. É esse livro, que abrange o período 1933-1945, que serve de base a esta síntese.

Oúltimo céu A 30 de Abril de 1945, Hitler já não via o céu há dez dias. Emorreria sem voltas a vê-lo. Aúltima vez que pôs os pés fora do bunker foi no seu 56.o aniversário, a 20 de Abril, e quase obrigado. Já muito debilitado, esmagado pela derrota iminente e por problemas de saúde que já se arrastavam há muito tempo, às 15h do dia do aniversário o líder do IIIReich foi ao jardim por cima do seu refúgio receber felicitações de várias delegações. “Depois, cansado, Hitler levantou a mão direita e regressou ao bunker. Naquele dia Hitler viu o céu pela última vez.”.

Apressão russa sobre Berlim crescia a cada minuto que passava. “Os russos já estão assim tão perto?”, questionava o ditador um dia depois do seu aniversário. Os rumores de que Hitler estava prestes a sair da capital também iam crescendo, para alívio dos seus colaboradores mais próximos, desejosos de escapar da pinça soviética que se fechava sobre Berlim. Mas enganavam-se: o Führer foi rápido a desmentir os rumores da fuga iminente de Berlim mas permitiu que os elementos não essenciais abandonassem a cidade:“É evidente que todas as pessoas dispensáveis devem deixar Berlim. As minhas coisas pessoais e o arquivo militar devem ser levados para Obersalzberg [o ‘Ninho de Águia’, retiro deHitler]. Comigo fica apenas o círculo mais restrito do meu estado-maior.” Este círculo só teria ordem para fugir a 30 de Abril, quando Hitler, já decidido a pôr fim à vida, redige as suas últimas ordens. Eram 8 horas. Oseu estado-maior devia fugir do bunker em pequenas unidades e tentar juntar-se às poucas tropas alemãs que ainda combatiam, mas só depois de incinerarem os corpos de Adolf e Eva.

A ideia do suicídio Apesar de Hitler sempre se ter recusado a sair de Berlim, os colaboradores que se encontravam com ele na cidade alemã mantinham a esperança de que o líder acabasse por ceder.

As tropas nazis tinham em carteira um plano de assentar nos Alpes bávaros o último bastião defensivo do regime, mas o ditador nem quis ouvir falar dessa opção. Confrontado com o aumento das brechas na frente alemã e tendo já sido obrigado a trocar os mapas das frentes oriental eocidental por mapas de Berlim e arredores nas reuniões com o seu estado-maior, Hitler aborda o tema do suicídio pela primeira vez num ataque de fúria contra os seus líderes militares – o enésimo de milhares. “Não posso continuar a comandar nestas condições”, gritou quando foi informado dos recuos sucessivos das unidades alemãs, empurradas pelos soviéticos.“A guerra está perdida! Mas, meus senhores, se acham que vou abandonar Berlim, estão muito enganados!Prefiro meter uma bala na cabeça!” Segundo os redactores do relatório para Estaline, mal foi proferida esta frase “gerou-se um caos indescritível! Muitos apressaram-se a beber uns goles de conhaque”. Hitler de seguida telefona a Goebbels e pede-lhe que se mude com mulher e os filhos para o bunker, pois estava tudo acabado. Osuicídio passava à fase de planeamento.

enforcamentos e casamentos A 23 de Abril, dia em que a família Goebbels se muda para o bunker, Eva Braun, aproveitando o abrandamento dos bombardeamentos, pede a Heinz Linge que a acompanhe numa volta ao jardim por cima do bunker. Neste passeio, a companheira de Hitler admite a hipótese de suicídio, comentando com o futuro prisioneiro de Estaline “o desejo de morrer como esposa legítima deHitler”. O desejo seria realizado numa cerimónia cinco dias depois. Mas enquanto a sua namorada pensava em casar, Hitler pensava na forca.

Os relatos sobre o crescente número de berlinenses a pôr bandeiras brancas e vermelhas às janelas para serem vistas pelas tropas soviéticas assim que entrassem em Berlim, assim como sobre a multiplicação de deserções e de militares escondidos – refugiaram-se em casa, escondendo tudo o que os associasse aos nazis – levou a que Hitler enviasse uma divisão das SSpara os perseguir.“Dei ordens para que os culpados sejam mortos a tiro ou enforcados em lugares visíveis”, comunicou Goebbels. A divisão das SSacabou por prender um grupo de oficiais e soldados:foram enforcados na estação de Friedrichstrasse. “Ao peito foi-lhes pendurado um letreiro que dizia:‘Estou aqui pendurado porque não cumpri as ordens do Führer!’”

Ocerco soviético a Berlim fecha-se de 24 para 25 de Abril, noite em que o derrotado, deprimido e débil Adolf dá ordens para que se queime toda a documentação sensível que ainda está em Berlim. O tema do suicídio volta à mesa das reuniões de Hitler. Ogeneral que defendia o Sul da cidade dá um tiro na cabeça quando percebe que não travou o avanço soviético. “Por fim , um general com coragem”, saúda Hitler.

Oplano de suicídio Nesta altura já o líder nazi tinha delineado a sua morte. Nos seus serões, que se arrastavam madrugada dentro, não falava de outra coisa. Um tiro?Veneno?Cortar as veias?Qual a melhor forma?Uma decisão difícil, portanto. “Na companhia de Fräulein Braun, vou matar-me diante do acesso ao bunker, no jardim da chancelaria do Reich. Não há outra saída. Traga gasolina para regar os nossos corpos e queimá-los. Em caso algum deverá deixar o meu cadáver cair nas mãos dos russos. Enviar-me-iam com prazer para Moscovo, onde me exporiam como no circo.”Opedido foi feito a Linge, que o respeitaria escrupulosamente. Martin Bormann, secretário pessoal deHitler, pede--lhe nesta altura que entre em contacto com as forças norte-americanas para tentar um entendimento com os Aliados, que avançavam vindos de Ocidente. “Já não tenho autoridade para isso. Isso vai ter de ser feito por outro, no meu lugar. Esta é inevitavelmente a conclusão a que tenho de chegar”, rematou o líder do partido nazi, agora um homem “completamente transtornado” e que mal se aguentava de pé sem se apoiar com as mãos.

Os combates já estavam entretanto nas ruas de Berlim, com os soviéticos a penetrar em cidade adentro graças aos túneis de metro, onde se encontrava grande parte da população berlinense refugiada. “Hitler perguntou se podia ser usado gás fulminante nos corredores de metro”, tal como foi feito aquando do levantamento de Varsóvia – no Verão de 1944 e que durou 63 dias –, tendo também equacionado mandar inundar estes túneis, apesar do número de civis que lá se encontravam. As ideias encontraram muita resistência dos oficiais alemães reunidos com Hitler e acabaram por não ser postas em prática:a primeira porque os oficiais responderam não ter gás fulminante, a segunda provavelmente por desobediência.

Com as tropas russas já a avançar por Berlim, a capitulação tornou-se uma certeza quando a 27 de Abril foi sabido que uma ofensiva alemã para tentar quebrar o cerco tinha sido neutralizada. Neste dia já os soviéticos dominavam os subúr-bios e a periferia de Berlim, cidade reduzida a dois dias de mantimentos.

Já a uma distância relativamente curta do núcleo governativo deBerlim, os militares russos começaram a martelar o mesmo com os lança-mísseis Katyusha. A tomada do bunker estava iminente. A 28 de Abril foi comunicado a Hitler queos russos se encontravam perto da Wilhelmstrasse, a 1200/1300 metros da chancelaria do Reich, por baixo do qual se encontrava o refúgio. Estava na hora de cumprir e escrever os desejos finais.

Ainda a 28 de Abril, Adolf eEva casam. “Saíram dos seus quartos de mão dada.”Hitler prendeu no casaco a insígnia de ouro do partido, a Cruz deFerro de primeira classe e a condecoração por ferimentos em combate na Grande Guerra.Eva Braun estava com um vestido azul--escuro de seda e uma capa cinzenta. Acerimónia não durou 10 minutos e a noite de núpcias foi passada com Hitler a ditar o testamento a uma das secretárias. A 29 de Abril, com disparos a caírem ininterruptamente no bunker, Hitler decide que vai morrer com um tiro na cabeça. Já Eva Braun tomará cianeto. Para evitar surpresas, ensaia-se o cianeto na cadela deHitler, Blondi:na noite de 29 para 30 de Abril, “a cadela foi envenenada na casa de banho”.

O último dia Sem conseguir dormir há   dias, dadas as explosões incessantes, às 8h da manhã de 30 de Abril, Hitler redige então a ordem para que todos os que ainda estavam no bunker fujam depois de o incinerarem. Relembrou que em caso algum o seu corpo devia cair em mãos soviéticas. “Os olhos deHitler, que outrora irradiavam fogo, estavam extintos.”
Reuniu-se pela última vez com os colaboradores, “esboçou um gesto de despedida com o braço direito e deu meia volta”. Só ao início da tarde é que foram entregues no bunker dez latas com gasolina. Às 15h10 foi a vez de Eva Braun se despedir dos companheiros de refúgio. Magda Goebbels pediu-lhe para falar com o Führer uma última vez. Às 15h40, o casal Goebbels defende que ainda é possível tentar fugir de Berlim. “É irreversível!” No regresso aos aposentos, Hitler cruza-se com Linge. “Tenta avançar para ocidente, com um pequeno grupo”, recomenda-lhe. “Mas por quem havemos de avançar?”, questiona Linge. “Pelo homem que há-de vir!”, profetiza Hitler.

Ocasal Hitler fecha-se então na sala de trabalho do bunker. Passavam poucos minutos das 16h quando Linge, à porta da sala, declara:“Acho que acabou.” Entrou na sala e viu o seguinte quadro:“À esquerda, no sofá, estava Hitler, sentado. Estava morto. A seu lado, Eva Braun, também morta. Na têmpora esquerda de Hitler era visível uma pequena ferida de bala, do tamanho de uma pequena moeda. Duas gotas de sangue escorriam-lhe pela face.” Linge pegou em cobertores, embrulhou os corpos e estes foram incinerados à porta do bunker.

No dia seguinte foi a vez da família Goebbels. Primeiro Hilde, Holde, Helke, Heike e Heiner foram “suicidados”às 16h, com café envenenado. Só às 22h do mesmo dia é que Joseph eMagda tomariam o mesmo caminho. A 2 de Maio, Berlim rendia-se.

 

 

Museu Nacional de Arte Antiga

O Museu Nacional de Arte Antiga, aberto em 1884 num palácio do século XVII, é o museu com o maior número de "tesouros nacionais".
Entre as obras mais emblemáticas estão "As Tentações de Santo Antão" de Hieronymus Bosch e "São Jerónimo" de Dürer, mas a grande obra prima são os Painéis de São Vicente, do século XV, atribuídos a Nuno Gonçalves. Representam sessenta figuras que se acredita estarem a venerar São Vicente, sendo uma delas o Infante Dom Henrique no seu retrato mais conhecido.
Juntamente com a de pintura, há também uma coleção de escultura e de artes decorativas, em grande parte relacionadas com a época dos Descobrimentos, quando Portugal criou os primeiros laços entre a Europa e a Ásia, África e Américas. Aqui o destaque vai para a Custódia de Belém, feita de preciosidades trazidas por Vasco da Gama, e para os Biombos Nanban que retratam a chegada dos portugueses ao Japão.
Após uma visita ao museu não deixe de passar pelo jardim, que oferece uma esplanada com vista sobre o Tejo.

 

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FOTOS: Lisbon/Lux

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Como o açúcar se transformou em arte nos séculos XV e XVI

As Ilhas do Ouro Branco, a exposição do Museu Nacional de Arte Antiga que é inaugurada esta quinta-feira, reúne perto de cem obras da época de prosperidade da cultura do açúcar na Madeira. Faz parte das comemorações dos 600 anos da descoberta do arquipélago.

O início das comemorações dos 600 anos da descoberta da Madeira, que serão mais intensas em 2019, dá-se com a inauguração da nova exposição do Museu de Arte Antiga: As Ilhas do Ouro Branco – Encomenda Artística na Madeira Séculos XV-XVI. A exposição abre as portas na próxima quinta-feira. Centra-se na arte encomendada para a ilha a alguns dos maiores artistas da Flandres (Bruges, Malines, Antuérpia e Bruxelas) na altura e também a artistas portugueses, com algumas obras vindas da Índia. Tudo pago com o dinheiro da fértil cultura do açúcar – o “ouro branco” do nome da exposição. Ou, como se diz no título de uma das secções, A arte que o açúcar comprou.

Com os historiadores de arte Fernando António Baptista Pereira e Francisco Clode de Sousa como comissários, a exposição, apresentada numa visita guiada aos jornalistas pelos dois, esta terça-feira, quando ainda havia muitos pormenores por ultimar, reúne quase cem peças, entre retábulos, pinturas, esculturas, gravuras, livros, ourivesaria e outros objectos. É através deles que é primeiro contada a história da descoberta do arquipélago em 1418, quando Gonçalves Zarco e Vaz Teixeira desembarcaram no Porto Santo, um ano antes da chegada à ilha da Madeira. Logo na primeira sala da exposição, vários ecrãs à direita mostram a beleza natural da ilha. Em frente estão expostos um pão de açúcar cristalizado produzido nos anos 1990 em Marrocos, mas recorrendo a técnicas artesanais semelhantes às que eram usadas nos séculos XV e XVI na Madeira, e uma colecção de pratas.

Seguimos depois, acompanhando a povoação daquele território virgem, composta por portugueses e estrangeiros cujos apelidos ainda hoje se encontram na ilha, pela organização administrativa do arquipélago, que serviu de ensaio para a posterior expansão colonial de Portugal. E, finalmente, acompanhando o que perfaz o grosso da exposição: a própria arte, na sua maioria religiosa. Algumas das peças têm representados, ao lado de santos e no meio de episódios bíblicos, os doadores que as encomendaram.

Entre os nomes dos responsáveis pelas obras encontram-se Jan Provoost e Gérard David, de Bruges, Michiel Coxcie, de Bruxelas, Joos van Cleve e Pieter Coecke van Aelst, de Antuérpia, bem como Francisco Henriques ou o anónimo conhecido como “Mestre da Lourinhã”. A Van Aelst é atribuído o Tríptico de Santiago Menor e de S. Filipe, feito entre 1527 e 1531, que foi encontrado na antiga Igreja de Santiago Menor (hoje Igreja do Socorro) e está exposto na penúltima sala da exposição. Representa, além de S. Filipe e Santigo Menor, os doadores: Simão Gonçalves da Câmara e os seus filhos, bem como D. Isabel Silva e as suas filhas. É este retábulo fechado, com a Virgem Maria e o Arcanjo S. Gabriel, a imagem de marca da exposição.

Logo a seguir, na última sala, separada das outras, estão algumas das peças com mais impacto. Entre elas estão dois painéis que restam de um tríptico da Igreja Matriz da Calheta, atribuído a Provoost, separados por uma brecha que deixa ver, de um dos lados, uma escultura em madeira atribuída à oficina de Melines que junta peças da Sé do Funchal e da Igreja de S. Roque, na mesma cidade, e, do outro, uma imponente cruz processional portuguesa em prata dourada, vinda do Museu de Arte Sacra.

Para montar a exposição, diz Fernando António Baptista Pereira, “havia já todo um conjunto de estudos feitos”, referindo-se primeiro a um catálogo de arte flamenga, que fez com Luiza Clode, na altura directora do Museu de Arte Sacra do Funchal, e aos trabalhos sobre ourivesaria e escultura do outro comissário, Francisco Clode, ressalvando também os nomes de historiadores que nos últimos anos têm vindo a estudar a arte na Madeira: Rita Rodrigues, Isabel Santa Clara e Alberto Vieira.

“No contexto da arte mundial, uma região tão pequena como a Madeira ter tido a capacidade de, ao longo de dois séculos, importar obras de arte relevantes e de as ter conservado até aos dias de hoje é um caso único”, diz o comissário. “Não temos só peças de arte portuguesa, mas também de origem flamenga.” As peças agora expostas no Museu de Arte Antiga “vieram dos museus e das próprias igrejas” – algumas obras mudaram de sítio quando os conventos foram extintos no século XIX –, bem como de colecções particulares. O comissário refere ainda o longo esforço logístico que envolveu o empréstimo de peças do Museu de Arte Antiga ao Museu de Arte Sacra do Funchal, de onde uma boa parte do espólio da exposição é originário, para compensar a lacuna deixada até que termine a exposição em Lisboa (acaba a 18 de Março).

“Esta possibilidade de intercâmbios entre museus que estão situados em regiões mais periféricas e museus na cidade de Lisboa é uma das grandes vantagens da exposição”, acrescenta Fernando António Baptista Pereira. “É um caminho novo de colaboração. Espero que possa também vir a ser apresentada no estrangeiro. Era muito importante que a itinerância desta exposição pudesse tornar-se realidade

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“Madonna”. Das paredes do Vaticano para a Rua das Janelas Verdes

A exposição está patente no Museu Nacional de A

 

"Madonna", a nova exposição do Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, reúne pela primeira vez em Portugal alguns dos tesouros dos Museus do Vaticano.

No ano em que se comemorou o centenário das Aparições de Fátima, o Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, não quis passar ao lado dos festejos e decidiu organizar uma exposição dedicada exclusivamente à representação da Virgem Maria. Madonna — Tesouros dos Museus do Vaticano inaugura esta quinta-feira e reúne 73 peças provenientes, sobretudo, das coleções de arte do Vaticano. A mostra é um “privilégio”, como salientou António Filipe Pimentel, diretor do MNAA, durante a visita de imprensa desta terça-feira. Afinal, não é todos os dias que se recebe uma exposição realizada em parceria com alguns “dos mais reservados museus do mundo”.

O “projeto muito ambicioso”, como o descreveu António Filipe Pimentel, teve curadoria de Alessandra Rodolfo, dos Museus do Vaticano, e de José Alberto Seabra Carvalho, diretor-adjunto do MNAA. As obras saíram diretamente das paredes do Vaticano para a Rua das Janelas Verdes. É que, como explicou a curadora Alessandra Rodolfo, não há uma única peça que faça parte das coleções de reserva dos Museus do Vaticano — para que fossem emprestadas, foi preciso arranjar forma de ocupar o espaço em branco. A maioria delas nunca saiu de Roma.

Além destas peças, Madonna — Tesouros dos Museus do Vaticano inclui ainda duas obras das galerias Borghese (de Venusti e Salvi), um dos mais importantes museus de Roma, e Corsini (de Gentileschi e van Dyck), e um conjunto importante de peças provenientes de coleções portuguesas. Tudo com um simples objetivo: “Mostrar um acervo de obras italianas, ou de origem italiana, que não são comuns nas nossas coleções, quer públicas quer privadas”, como explicou aos jornalistas José Alberto Seabra Carvalho durante a visita guiada, onde esteve presente o núncio apostólico em Lisboa, Rino Passigato, com quem a direção do museu iniciou negociações para a realização da exposição há mais de dois anos.

Sempre com a Virgem Maria como tema central, as peças, de diferentes tipologias (pintura, escultura, tapeçaria e iluminura) vão desde a Antiguidade tardia ao Barroco. Com uma exceção: o quadro O Crucifxo (entre Deus e o Diabo), de Marc Chagall, realizada já em pleno século XX. A pintura — que ocupa um recanto entre a primeira e a segunda salas da exposição — é a única da coleção de arte contemporânea do Vaticano dedicada à mãe de Jesus. E, por esse motivo, não podia faltar na mostra do museu lisboeta. “É um Chagall um bocado inesperado, menos festivo do ponto de vista da cor, não tem uma grande dimensão e é até menos onírico”, explicou o diretor-adjunto.

Ele é, aqui, uma peça estranha, porque está desenquadrado. E no espaço até decidimos pô-lo aqui, que é uma espécie de não lugar entre uma sala e outra, marcando de alguma forma o alfa e o ómega — o culto de Maria está no princípio e depois no fim desta exposição.”

Álvaro, o português que pintava como um italiano

As peças mais antigas de Madonna são datada do século III. Nessa altura, o culto de Maria ainda não estava “oficializado” (isso só viria a acontecer no século V), mas já era popular entre as primeiras comunidades cristãs, como provam dois fragmentos de sarcófagos de crianças desse período, expostos na primeira sala da mostra.

O primeiro deles “representa a visita dos Reis Magos ao Menino Jesus”. “Do lado esquerdo, sem separação aparente, há a visão de Ezequiel, que ressuscita os mortos. É um passo da Bíblia que afirma a capacidade de redenção e de ressurreição, que depois é personificada em Jesus Cristo. As duas imagens são tipologicamente idênticas no seu significado”, disse José Alberto Seabra Carvalho. Num outro fragmento, mais pequeno, “há um presépio com um burro, o menino enfaixado, a mãe ao lado”. Tem um telheiro, “um apontamento sintético que designa a cabana”, e uma estrela cadente. “Está tudo lá há quase dois mil anos.”

Uma das curiosidades da segunda sala — “Bolonha, Siena e Florença. O triunfo da Madonna na pintura dos séculos XIV e XV”– é um retrato da Virgem com o Menino, com um fundo dourado, atribuído a Alvaro di Piero de Portugallo, também conhecido por Álvaro Pires de Évora. A pintura, do século XV, foi adquirida há poucos anos pelo Museu de Évora e é uma das poucas da exposição que foi realizada por um português.

Não se sabe grande coisa sobre este Álvaro Pires, a não ser que terá nascido em Évora e feito carreira em Itália, a partir de 1411. “Morre nos anos 30, mas está documentado e tem obras em Piza, Volterra e Luca — tudo à volta de Siena e Florença, por onde ele de facto andou”, disse José Alberto Seabra Carvalho. Mas o mais interessante é que, apesar de ser português e de eventualmente se ter formado por cá, Álvaro Pires não pintava como tal.

“Antes dos Painéis de São Vicente de Fora [que fazem parte da coleção permanente do MNAA], que já não são isto — não têm fundos de ouro –, este é o único caso de um pintor português que se calhar não aprendeu cá. Fez a carreira em Itália e faz parte mais da arte italiana do que da nossa. É uma ponte importante, numa época em que temos relações artísticas muito mais fortes com o norte — com a Flandres — do que com o sul. E o Álvaro Pires é um integrado.” Não se sabe ao certo como é que o artista português chegou a Itália, mas existem algumas teorias.

Hoje desconfia-se muito que tenha sido a partir de Valência que, nesta altura, era uma plataforma entre Espanha e o norte de Itália. Pode ter sido por essa via que ele chega lá.”

Foi também nesta sala que foi colocada uma cópia da famosa Pietà, de Miguel Ângelo, feita nos anos 70 depois de uma parte ter sido destruída por Laszlo Toth, um geólogo húngaro com problemas mentais que, em 1972, entrou pela Basílica de S. Pedro (onde a estátua se encontra) com um martelo, gritando: “Eu sou Jesus Cristo, eu ressuscitei dos mortos”. “Felizmente, havia uma cópia nos Museus do Vaticano, que seguiu de guia à reconstrução do original”, contou o diretor-adjunto do MNAA. “E, por cautela, fez-se outra cópia nessa altura.” É essa que faz parte da nova exposição do museu das Janelas Verdes.

E porque numa exposição sobre pintura italiana não podia faltar nem Miguel Ângelo nem Rafael, esta inclui “a parte de baixo de um retábulo grande” da autoria de Rafael. “É um Rafael jovem, é uma obra de 1503, mas onde ele afirma já uma espécie de grito de independência face a [Pietro] Perugino, o seu mestre, porque até a própria conceção do espaço tem algo de novo — é muito mais rigorosamente, a paleta é mais aberta e mais complexa. É mais dele do que de propriamente de Perugino“, salientou José Alberto Seabra Carvalho.

Esta é uma das obras nascentes de Rafael, tal como depois se vem a afirmar em Roma, ate a sua morte, em 1520.”

O único da Vinci conhecido em Portugal

Da sala renascentista, segue-se para a ala maneirista e, depois barroca. A última sala — “Imagens de Maria. Obras italianas em coleções portuguesas” — foi recheada com obras que pertencem a coleções portuguesas. A estrela da sala é uma tela gigantesca de Tintoretto que pertence ao Mosteiro de São Bento de Singeverga, no Minho. A obra, uma Adoração dos Magos, foi doada ao mosteiro benedictino por um particular, só tendo sido corretamente identificada na década de 1990. A pintura, que ocupa uma parede inteira, nunca tinha sido exposta ao grande público.

A Adoração dos Magos de Tintoretto (datada de c. 1580-1590) chama desde logo a atenção pelo seu tamanho, mas a obra mais importante da última sala é mais pequena do que uma folha A4. Trata-se de um pequeno esboço de Leonardo da Vinci, que faz parte da coleção da Faculdade de Belas Artes da Universidade Porto, que mostra uma rapariga lavando os pés a uma criança. Não se sabe ao certo como é que o estudo veio parar a Portugal (uma das hipóteses sugere que tenha sido trazido por algum artista português depois de uma viagem a Itália), mas uma coisa é certa: é o único da Vinci que se conhece no país.

Nossa Senhora nunca saiu de moda, muito pelo contrário

Todas as obras da exposição Madonna retratam algum momento da vida da Virgem Maria. É esse, aliás, o fio condutor de toda a mostra. Mas, ao contrário do que seria de se esperar, não existem grandes diferenças interpretativas de século para século. O diretor-adjunto do MNAA explicou aos jornalistas que, no Mundo Antigo, a Virgem surge “colocada em cenas sempre com um caráter mais sintético, muito mais simples”. “Tematicamente, as coisas ainda são relativamente reduzidas. Vão expandir-se mais tarde, nomeadamente a partir do século XIII ou XIV, e muito em Itália.”

É a partir desse período que se dá uma “explosão na criação de novos temas narrativos, com passagens da vida da Virgem que, na verdade, não vêm dos Evangelhos [da Bíblia], e que são em muito boa parte criados pelos Evangelhos Apócrifos”. “Mas são plenamente adotados em função da multiplicação da imagem”, esclareceu o diretor-adjunto do museu. “Estamos na época dos retábulos, das grandes decorações de altar, e a vida da Virgem vai expandir-se à imagem da vida de Jesus Cristo. Faz uma espécie de contratipo.” Assim, Maria passa a ser representada “de todas as formas, desde a Conceção à Assunção”.

Passa pelos mesmos passos, digamos assim, da vida de Jesus. Exceto o Calvário, como é óbvio. Há aqui como que uma contaminação que é muito explorada imageticamente.”

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Évora Perdida no Tempo - Palácio dos Condes de Basto

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Fachada ocidental do Palácio dos Condes de Basto (Pátio de São Miguel) depois das obras de restauro. O edifício, em avançado estado de ruína, foi adquirido em 1957 pelo Conde de Vill'Alva, que no ano seguinte iniciou as obras de recuperação, com a colaboração do Arquitecto Ruy Couto. As obras de consolidação, recuperação e restauro duraram cerca de 15 anos..

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Sala nobre do Palácio dos Condes de Basto (Pátio de São Miguel) antes das obras de restauro. O edifício, em avançado estado de ruína, foi adquirido em 1957 pelo Conde de Vill'Alva, que no ano seguinte iniciou as obras de recuperação, com a colaboração do Arquitecto Ruy Couto. As obras de consolidação, recuperação e restauro duraram cerca de 15 anos

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Pátio do antigo Palácio do Farrobo (antigo Quartel dos Bombeiros), demolido em 1963 para dar lugar ao Palácio da Justiça.

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Fachada do Palácio dos Duques de Cadaval

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Palácio de Dom Manuel, no Jardim Público. Após o desabamento da cobertura da Galeria das Damas, esta foi restaurada, tendo-lhe sido introduzidas grandes modificações, características da utilização do ferro na arquitectura. Em Março de 1816 um violento incêndio destruiu-o parcialmente.

O Carnaval português de antigamente

A festa de carnaval surgiu “pela mão” da Igreja Católica, no século XI, aquando da instituição das celebrações da Semana Santa, antecedida por 40 longos dias de jejum: a Quaresma.

Durante os três dias que antecediam este período de penitência e privação, as pessoas uniam-se, enalteciam os seus costumes e tradições, organizando uma grande festa que decorria nos chamados “dias gordos”, principalmente na terça-feira.

O povo trocava presentes, comia e bebia de manhã à noite e elegia um rei por brincadeira.

Na época do Renascimento, surgiram os bailes de máscaras e as fantasias.

A origem de carnaval está relacionada com a junção de duas palavras latinas “carnis” (carne) e “valles” (prazeres) e o evento tem a duração de 3 dias.

 

O Carnaval de Antigamente

 

O combate entre o carnaval e a quaresma (1559), de Pieter Brueghel   (ca 1525-1569) O carnaval português, que foi levado a suas colônias (inclusive o Brasil) sempre teve características bem diferentes do realizado em outros países da Europa, sendo reconhecido até mesmo por autores portugueses como uma festa cujas características principais eram a sujeira e a violência. O carnaval surgiu no Brasil em 1723, com a migração vinda das ilhas portuguesas da Madeira, Açores e Cabo Verde. As festividades carnavalescas, chamadas de Entrudo (palavra de origem latina que significa "entrada"), eram semelhantes às que ocorriam em Portugal – descritas pela Enciclopédia Portuguesa- Brasileira:

 

"Pelas ruas generalizava-se uma verdadeira luta em que as armas eram os ovos de gema, ou suas cascas contendo farinha ou gesso, cartuchos de pós de goma, cabaças de cera com água de cheiro, tremoços, tubos de vidro ou de cartão para soprar com violência, milho e feijão que se despejavam aos alqueires sobre as cabeças dos transeuntes.

 

Havia ainda as luvas com areia destinadas a cair de chofre sobre os chapéus altos ou de coco dos passantes pouco previdentes e até se jogava entrudo com laranjas, tangerinas e mesmo com pastéis de nata ou outros bolos.

 

Em vários bairros atiravam-se à rua, ou de janela para janela, púcaros e tachos de barro e alguidares já em desuso, como depois se fez também no último dia do ano, no intuito de acabar com tudo de velho que haja em casa.

 

Também se usaram nos velhos entrudos portugueses a vassourada e as bordoadas com colheres de pau etc.."

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Quando a cidade inteira saía à rua: o Carnaval em Lisboa no início do século XX

Não havia plumas nem mulheres despidas, as crianças posavam sérias para as fotografias e as ruas da cidade enfeitavam-se como se fosse Natal.

Os carros alegóricos das lojas de chapéus e de chás, as festas infantis no Teatro Nacional D. Maria II e a mítica figura do Xé-Xé. Em Lisboa, no início do século XX, o Carnaval era uma festa que levava milhares de pessoas às ruas, com desfiles na Avenida da Liberdade, no Chiado e no Terreiro do Paço.

Fomos ao Arquivo Municipal de Lisboa e deixamos-lhe aqui uma fotogaleria sem plumas nem brilhos, e que mostram o espírito carnavalesco da época.

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1905. Carro de honra da cidade do Porto, numa repr

1905. Um grupo de pessoas decidiu caricaturar os e

1910. No Teatro Nacional D. Maria II realizava-se

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1911. Praça da Figueira no dia de Carnaval, em Li

As ruas da cidade de Lisboa eram ornamentadas, tal

Carro alegórico Os Operários da Fábrica. 1911.j

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E em 1906 o prémio do jornal O Turista foi para L

E o Rei dos Chás investiu em grande. 1929.jpg

Em 1906 estava na ordem do dia a negociata dos tab

Em 1911, mascarar-se de República era o que estav

Em 1927, muitos dos estabelecimentos comerciais da

Este é o carro alegórico do Rei do Carnaval de 1

Estes grupos também faziam outro tipo de acrobaci

Mas iam sempre muito compostos e devidamente tapad

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Na Praça D. João da Câmara, em Santa Justa, Lis

O Carnaval da Escola Politécnica, em desfile pela

O Carnaval em Lisboa. Carro alegórico da Casa das

O Carnaval era uma festa muito participada em Lisb

O Xé-Xé era a principal figura das paródias at

Os sabonetes Santa Clara não faltaram à festa em

Outra cegada, menos engalanada, mas com o mesmo pr

Podia ser do momento solene da fotografia, mas nã

Uma cegada, em 1911. Ou seja, um grupo de figuras

 

O Carnaval em Portugal

 

Hoje descobrimos como se comemorava antigamente e como se comemora hoje em dia o Carnaval em Portugal. Antes de partirmos para a nossa primeira descoberta, tentamos dizer tudo o que nos fazia lembrar o Carnaval, isto é, a área vocabular de Carnaval. As palavras que nos vieram à cabeça foram máscaras, fantasias, palhaços, balões, serpentinas, jogos, comida, bebidas e muita alegria!

 Depois, demos início à nossa pesquisa e descobrimos o seguinte:

  • Antigamente as pessoas mascaravam-se, assustavam as outras pessoas e faziam coisas engraçadas. As suas fantasias eram roupas velhas. No dia de Carnaval, cada terra tinha o seu rei e rainha. Hoje em dia, o Carnaval é diferente. Vê como é o Carnaval em algumas terras:
  • Torres Vedras - O Carnaval em Torres Vedras é conhecido como o "Carnaval mais português de Portugal". Não imitam outros países, como por exemplo, o Brasil. Continuam a utilizar o Carnaval para brincar e gozar com as pessoas que estão no governo.
  • Ovar - Ovar é uma terra a norte de Portugal muito sossegada. O seu Carnaval é muito conhecido. São as pessoas que fazem as suas roupas de Carnaval. Para além das pessoas, há bonitos carros enfeitados que andam nas ruas a desfilar. O Carnaval de Ovar é grande, alegre e divertido!
  • Madeira - Na ilha da Madeira as pessoas gostam de andar sempre a mexer-se. É muito divertido, as pessoas vestem-se com cores alegres, que condiz com as imensas flores que a ilha tem nos jardins e nas ruas.
  • Alcobaça - Em Alcobaça o Carnaval não dura três mas sim cinco dias. As pessoas vão para a festa vestidas de branco. Como era muito parecido com o Carnaval brasileiro, as pessoas pensavam que este Carnaval não ia funcionar mas afinal não era verdade.  

Tendo descoberto como era e como é agora o Carnaval em Portugal, resolvemos fazer um pequeno jogo. Como será o Carnaval no futuro? As respostas foram as seguintes:

  • No Carnaval haverá um enorme bolo para todas as pessoas que forem ver o cortejo;
  • Em vez de serem enfeitados com flores, os carros terão autocolantes com imagens de Carnaval;
  • Haverá um avião a atirar foguetes para festejar o Carnaval que é uma festa muito alegre.

Gostaram das nossas descobertas? Conheces outro Carnaval divertido em Portugal? Participa no nosso blogue! Envia-nos a tua opinião ou novas ideias. Já agora, como achas que será o Carnaval no futuro?

Para conseguirmos descobrir tudo isto sobre o Carnaval, visitamos este sítio:

http://www.junior.te.pt/carnaval03/carnaval.html

Trabalho realizado pelos alunos do 4.º ano de Rolle