Bem-vindo(a)
Este espaço foi criado em 2017 e tem por objectivo de transmitir um pouco de tudo, que o publico desconhece ou nunca ouviu falar. Contudo a história por si é feita de pequenas e grandes histórias, desde factos banais a acontecimentos
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Nós asseguramos que você ficará mais surpreso do que você pensa do jeito que você mudou a moda dos trajes de banho nos últimos 100 anos. Hoje em dia parece totalmente normal usar um biquíni na praia. Mas há alguns anos (e não era tão grande), as mulheres tinham que ir à praia usando calças que atingiam os joelhos e não podiam mostrar tanta pele. Olhe para todas as mudanças que esta roupa sofreu:
1)Siglo XIX
2) 1990
3) 1910
4) 1920
5) 1930
6) 1940
7) 1950
8) 1960
9) 1970
10) 1980
11) 1990
12) 2000
13) Actualidade
Para você, o maiô de qual desses tempos parece estranho para você?
As primeiras aventuras balneares em Portugal incluíram dramas, medo, recomendações médicas, fatos-de-banho pudicos e flirts com espanholas
A praia começou por ser um drama. O escritor Gervásio Lobato, tio tetravô do humorista Nuno Markl, não conseguiu esquecer os dias negros que viveu aos 5 anos, em Setembro de 1855, quando a família o arrastava para o areal que então existia em frente à Torre de Belém, em Lisboa. "Eu tremia como varas verdes, chorava, gritava, rebolava-me pela areia, fingia doenças, mas era tudo em vão. Vinha o Roque, um banheiro muito alto, muito forte, muito vermelho de cabelos ruivos, pegava em mim e zás! Água te valha. Lembro-me ainda desse tempo com terror. O mês de Setembro era para mim um mês de suplício. Não tinha um minuto de felicidade nos 43.200 minutos desse negregado mês", escreveu na Ilustração Portuguesa em 1885, numa crónica citada por Maria Graça Briz na sua tese de doutoramento, A Vilegiatura Balnear Marítima em Portugal, 1870-1970.
Copiou-se assim um hábito iniciado em Inglaterra e em França a meio do século XVIII. Ao longo de praticamente todo o século XIX, e até aos loucos anos 1920 – quando começou a moda de apanhar sol para bronzear a pele –, ia-se à praia apenas para tomar banhos de mar, com o objectivo de curar doenças como a anemia, a depressão e o raquitismo infantil. Funcionava como se fosse uma receita: os médicos definiam a duração da estadia junto ao mar e chegavam nalguns casos ao extremo de indicar o número de mergulhos por cada banho, consoante a idade, o sexo e as condições do doente – mulheres e crianças em Julho e Agosto, para não se sujeitarem a um estímulo tão forte; homens saudáveis no tempo mais frio para robustecer o organismo.
Chegava-se à praia pelas 8h. Os homens levavam fato e gravata e as mulheres vestido comprido. Dentro de uma "barraca de banhos", com a ajuda do banheiro e da sua família, os cavalheiros vestiam uma camisola e calções de lã; as senhoras um vestido de cauda que tinham de arrastar pela areia até ao mar e depois no penoso regresso à barraca. Não se ficava de fato-de-banho fora do mar nem se apanhavam banhos de sol.
A receita do médico era entregue ao banheiro, que conduzia os banhistas mar adentro e os ajudava em várias modalidades possíveis de banho. Podia segurar as pessoas com uma corda; puxá-las pelo braço para as obrigar a mergulhar quando vinham as ondas; despejar água em cima dos banhistas com ajuda de uma gamela; e, mais radical, o banho de "choque", assim descrito numa investigação de Luís Paula Saldanha Martins: "Os banhistas eram transportados em cadeirinha por dois banheiros que, de forma concertada, quando as ‘vítimas’ menos esperavam, os mergulhavam e devolviam ao areal com prontidão."
Não ia toda a gente ao mesmo tempo, nem o banheiro teria capacidade para isso. Algumas pessoas passeavam à beira-mar ou ficavam a aguardar a vez sentadas em bancos de madeira junto às barracas, enquanto assistiam aos banhos dos outros. "Antes de entrar na água era conveniente um pequeno passeio para que o corpo ganhasse algum calor, de forma a aumentar a impressão causada pela água fria. Pela mesma razão, a imersão tinha de ser rápida e total. O banhista tinha de dar vários mergulhos e não podia manter-se quieto, devendo debater-se ou praticar exercícios de natação", contextualiza a historiadora Joana Gaspar de Freitas, na sua tese de doutoramento sobre o litoral português na época contemporânea. A ideia era mesmo provocar uma reacção brusca no corpo, para estimular a circulação e aumentar a vitalidade de todos os órgãos.
No guia que escreveu em 1876 sobre as praias de Portugal, Ramalho Ortigão dava um conselho às banhistas que não tivessem touca, para preservarem a higiene: "Não lhes convém mergulhar a cabeça. Basta-lhes refrescar repetidamente a fronte e o alto do crânio com a mão molhada durante o tempo que estiverem na água. Molhados os cabelos no mar por qualquer incidente, convirá às senhoras lavá--los em seguida em água doce com um bom sabonete."
Quanto à duração do banho, o escritor recomendava 10 minutos para as pessoas fracas e 20 ou 30 para as bem constituídas e as crianças. Mas havia uma forma de identificar o momento exacto de saída, segundo o autor de As Praias de Portugal: "Ao penetrar na água sente-se um estremecimento, um calafrio geral. (...) Se o banho se prolonga demasiadamente, o primeiro calafrio repete-se. É o sinal intimativo para sair imediatamente".
No livro Nazaré, Memórias de uma Praia de Banhos, agora editado pelo Museu Dr. Joaquim Manso, relata-se que eram muitas vezes as filhas ou mulheres dos banheiros que iam levar toalhas aos banhistas quando os viam sair do mar, seguravam as jóias durante os mergulhos e lavavam e secavam os fatos-de-banho, que até podiam ser alugados.
Após o mergulho no mar, o corpo devia ser "friccionado com um lençol áspero até dar à pele uma cor rosada", recomendou Ramalho Ortigão. Os banhistas refugiavam-se então na barraca, ainda embrulhados na toalha, e colocavam os pés numa gamela com água doce, para tirar o sal e a areia. Logo a seguir vestiam as roupas secas e saíam da praia, normalmente antes das 11h, para voltarem apenas no dia seguinte.
O mergulho da princesa Cruzando as várias referências a este assunto em livros e trabalhos académicos consultados pela SÁBADO, a primeira notícia de um banho de mar em Portugal foi publicada no dia 18 de Julho de 1783 – faz este ano 232 anos. A Gazeta de Lisboa revelou as idas à praia de Caxias da filha mais nova do Rei D. José, na altura com 36 anos, e do seu marido, que era também seu sobrinho – o príncipe D. José, 15 anos mais novo: "A Senhora D. Maria Francisca Benedicta, Princesa do Brasil, vem há alguns dias de Queluz ao sítio de Caxias tomar aí banhos do mar: o Príncipe seu Augusto Esposo principiou anteontem os mesmos banhos."
Outro sobrinho da princesa que também tomaria banho de mar foi o futuro Rei D. João VI, que se retirou com a corte portuguesa para o Brasil para fugir às Invasões Francesas. Em 1810, foi aconselhado pelo médico a ir ao mar para curar uma infecção numa perna. Mas tinha tanto medo dos caranguejos que exigiu entrar na água dentro de um barril com um pequeno buraco por onde a água passava, molhando-lhe apenas as pernas, segundo um artigo publicado na revista brasileira Aventuras na História. Este banho real realizou-se na praia do Caju, no Rio de Janeiro, cujo areal era um depósito de lixo e barris cheios de excrementos, retirados das casas da cidade e transportados por escravos até à praia.
Mais de seis séculos antes, o primeiro Rei de Portugal ter-se-á banhado na Figueira da Foz. Uma crónica de Frei Bernardo de Brito relata que D. Afonso Henriques andava em Coimbra "tão carregado de triunfos como de más disposições" e um médico sugeriu-lhe um passeio ao longo do Mondego até à foz, que terá produzido melhoras: "Chegou ao mar quase são."
Apesar da saga dos Descobrimentos, os portugueses olharam sempre para o mar com receio. "Os perigos que dali provinham, fossem eles reais ou imaginários – monstros e seres fantásticos, tempestades, piratas, naufrágios, epidemias –, alimentavam a tradição de repulsa pela beira-mar", explica a historiadora Joana Gaspar de Freitas na sua tese.
Já no início do século XIX, graças a uma breve referência nos Anais da Vila da Ericeira em 1803, percebe-se que aquela praia era frequentada pelo bispo de Coimbra e conde de Arganil, D. Francisco Pereira Coutinho. É nesses anos que o hábito de ir ao mar se começa a generalizar entre a aristocracia, como demonstram as Memórias do Marquês de Fronteira e d’Alorna: "No Verão de 1806 tomou a minha família a casa do conde de Lumiares, a S. José de Ribamar [Algés], para irmos aos banhos de mar. (...) Foram contínuos os divertimentos e festas. Todas as tardes íamos merendar ao forte, e os bailes, concertos, ceias, pescas ao candeio e passeios no rio, nas tardes serenas, com bandas de música militar, eram a ocupação dominante dos habitantes daquele sítio."
A partir de 1830, há registo de que algumas famílias ilustres começaram a passar "a estação", entre Agosto e Setembro, nas praias de Espinho, Figueira da Foz e Costa Nova (Aveiro). Na década seguinte, começou a de-senvolver-se o comércio de refrigerantes e de gelados, e depois o de cerveja, todos ligados ao calor e à praia.
Apesar de continuar essencialmente reservada à aristocracia e às elites, a moda dos banhos ia conquistando cada vez mais adeptos, como se comprova pela criação, em 1845, de um serviço de socorros a náufragos no Hospital de S. José, em Lisboa. No livro À Beira-Mar, escrito por Eduardo Sequeira em 1889, numa altura em que toda a gente ainda mergulhava vestida, quem visse alguém em apuros no mar era incentivado a despir-se para evitar que a vítima se agarrasse às suas roupas. E para contrariar o desespero de quem se estava a afogar, o salvador era aconselhado a dar-lhe "murros, pontapés, e mesmo procurando atordoá-lo".
Depois desta cena bizarra, se o banhista conseguisse levar o náufrago a terra, caso este se mostrasse pálido, de olhos desmaiados e lábios descorados, era sinal de que estava com um problema cardíaco. Os primeiros socorros consistiriam então em deitar o afogado na areia com a cabeça mais elevada que o corpo, abrir-lhe a boca e obrigá-lo a beber vinho do Porto, fazê-lo respirar amoníaco e, se isto não o reavivasse, "queimar a pele sobre a região do coração por meio de um ferro de engomar". Em 1876, Ramalho Ortigão recomendava que estas indicações "fossem expostas ao público em cartaz, ensinadas nas escolas e lidas pelos padres à hora da missa, em todas as povoações de pesca e banhos".
O grande impulso à procura das praias deu-se a partir da década de 70 do século XIX. O Rei D. Luís começou a mudar-se para a Cidadela de Cascais durante o Verão, o que foi amplamente publicitado na época e levaria muitas famílias a procurar seguir-lhe o exemplo.
Até à inauguração do caminho de ferro e das 11 estações entre Pedrouços e Cascais, em 1889, a viagem só podia ser feita num barco dos Vapores Lisbonenses, com salão de fumo e cadeiras estofadas, ou num carrão que transportava 36 pessoas – em qualquer dos casos, o percurso demorava quatro horas para cada lado. Além de tornarem as viagens cinco vezes mais rápidas, os caminhos-de-ferro estimularam a descoberta das praias, com a criação de "bilhetes de temporada de banhos de mar e águas minerais", válidos por 60 dias entre Julho e Outubro.
Apesar do impacto decisivo do comboio no aumento do número de banhistas, não havia misturas de classes. À medida que a burguesia foi enchendo as praias da Linha a seguir à Torre de Belém, a aristocracia aproximou-se da família real e concentrou-se em Cascais.
No Porto houve um movimento parecido. Eram precisas cinco a seis horas para ir à Foz tomar banho e voltar até que, em 1872, um transporte sobre carris da Companhia Carril Americano do Porto passou a levar os banhistas em 25 minutos. A alta sociedade nortenha procurou então refúgios mais tranquilos. A Granja, por exemplo, que fica 25 km a sul do Porto, transformou-se literalmente num clube fechado, cuja assembleia de sócios chegou a ser presidida pelo conde de Burnay, o português mais rico na viragem para o século XX.
"Os banhistas da Granja conhecem-se todos, apertam-se todos a mão, frequentam as casas uns dos outros, vivem finalmente em família. É tão agradável isto que custa às vezes a suportar", ironizou Ramalho Ortigão, que classificou a Granja como "a mais graciosa, a mais fresca, a mais asseada das estações de recreio em Portugal".
As famílias muito ricas mandavam construir moradias em frente à praia. Quem não tinha assim tanto dinheiro ficava alojado em hotéis ou alugava uma casa mobilada. Na Foz, por exemplo, entre Junho e Agosto era mais barato. Em Setembro e Outubro a afluência aumentava e os preços subiam. Com ligeiras variações, sucedia o mesmo nas outras praias mais importantes: Póvoa de Varzim, Espinho, Vila do Conde, Leça (frequentada sobretudo pelos ingleses), Figueira da Foz, Nazaré e Ericeira.
As casas de praia eram muitas vezes espaços sem condições comparáveis às residências de Inverno, como notou Tomás de Mello Breyner. O conde de Mafra, bisavô de Miguel Sousa Tavares, criticou nas suas memórias o "snobismo" de quem se sujeitava a passar o Verão em "pardieiros alugados numa viela fedorenta de uma vila à beira-mar, cheia de tripas de peixe e portanto de moscas. E dentro dessas casas sem despejos, com uma cozinha imunda, com loiça desirmanada e rachada, com seis copos para oito pessoas e xícaras sem asas, viviam durante três ou quatro meses do ano famílias habitando no Inverno palácios sumptuosos".
Na Nazaré, construíram-se entre Janeiro e Abril de 1875 mais de 20 prédios para acolher turistas, que tanto chegavam de comboio como de camioneta, e eram esperados pelos banheiros, que ajudavam a transportar as bagagens cheias de roupa e alimentos para toda a estação. Nalguns casos, os visitantes ficavam em casa dos próprios banheiros e estes, para ganharem mais dinheiro, mudavam-se durante o Verão para pequenas cabanas sem condições.
Outra fonte de rendimento nesta vila de pescadores passaram a ser os "banhos quentes": em 1891, foram instalados junto à praia dois estabelecimentos que seriam uma espécie de versão pré-histórica dos modernos spas. A água do mar era puxada através de um cano por cima da areia, durante a maré-cheia, com a ajuda de uma bomba. Segundo o livro Nazaré, Memória de uma Praia de Banhos, ficava num depósito onde era aquecida por uma caldeira, e permitia assim aos pacientes tomar banhos de imersão ou duches, cumprindo a receita do médico, para combater doenças como o reumatismo. Os homens eram auxiliados por um funcionário masculino e as senhoras, evidentemente, tinham a ajuda de uma funcionária.
Os banhos de mar tornaram-se pretexto para uma agitada vida social nas muitas horas livres que restavam aos veraneantes, fora da praia, depois do mergulho matinal.
À tarde, a seguir à sesta, enquanto as senhoras faziam croché, os homens liam o jornal ou passeavam, no passeio público, ao longo do areal ou ainda pelos arredores. Assistir a uma corrida de cavalos (em Matosinhos para os banhistas do Norte), fazer um piquenique ou partir para uma caçada eram outras alternativas para ocupar a tarde.
À noite, podia haver soirées musicais ou dançantes, teatro ou simplesmente encontros no Club, onde os banhistas exibiam os seus fatos e penteados aprumados.
A qualquer hora, jogava-se bilhar, cartas e roleta, que se tornaria um enorme vício, como descreveu Eduardo Sequeira no seu livro publicado em 1889, no capítulo sobre a Póvoa de Varzim: "O jogo, esse, tenta-nos por toda a parte. Nos cafés, nas pequenas lojas, em cada rua, em cada casa, está estabelecida uma roleta, há o monte e todos os conhecidos jogos de azar. De modo que é raro o banhista que não sai dali espoliado, com as finanças perdidas por longos meses, quando não completamente arruinadas."
Os flirts com as espanholas Outro fenómeno que despontou nessa altura em várias praias foi a atracção dos jovens portugueses pelas mulheres espanholas, que chegavam a Portugal de comboio, sobretudo de Salamanca e Madrid. Ouvia-se espanhol com frequência nas praias mais cosmopolitas de Espinho, Figueira da Foz e Póvoa de Varzim. Em Paço d’Arcos, quando as espanholas iam ao baile, o clube enchia-se de rapazes portugueses. "A valsa toma nessas noites mais velocidade, mais ímpeto, mais arranque", entusiasmava-se Ramalho Ortigão.
Esta fantasia persistia ainda em 1930, quando a revista Terras de Portugal publicou um artigo com este excerto, citado no livro A Construção Social da Praia, da socióloga Helena Machado: "Novos de Portugal, vós todos que tendes 20, 25 anos, lembrais-vos daquele flârte [sic] que tivestes, uma vez, na Figueira, com uma espanhola deliciosa?... Pois todos vós deveis ter, em vosso arquivo, um flârte, na Figueira, com uma espanhola deliciosa... Foi assim, ia jurá-lo, que a maior parte de vós começou conhecendo a Espanha... Uma festa, um beijo, um abraço..."
Também no Jornal da Mulher e do Lar, em 1929, se traçava um filme semelhante, num texto sobre a "jovial e franca camaradagem" entre espanholas "de olhar penetrante" e portugueses com "o ar lânguido dos românticos de olhos sonhadores"...
Pouco antes de 1900, foi de Espanha, sobretudo de Aiamonte, que apareceram os primeiros turistas a frequentar as praias do Algarve, juntamente com algumas famílias algarvias e alentejanas. Mas tratou-se de um desenvolvimento tardio e que incidiu essencialmente na praia da Rocha e em Monte Gordo – eram as únicas duas praias do Algarve na lista das 22 mais frequentadas do País em 1926.
No guia da Sociedade Propaganda de Portugal, de 1918, a praia da Rocha era descrita como "magnífica", com um "clima dulcíssimo" e "paisagens lindas". Previa-se por isso um "futuro promissor" em matéria de turismo, assim que se tornasse mais rápido percorrer a distância que a separava do resto do País. Os portugueses demoraram mais de 100 anos a descobrir as praias do Algarve, mas depois foram muito rápidos a mudar a paisagem.
Mais de 80% do país está oficialmente classificado como uma seca "severa" ou "extrema".
O que foi até recentemente um enorme lago do reservatório de Algo Pego pela vila de Santa Susana no sul de Portugal é substituído por terra cozida e quebrada. Uma seca está apertando seu controle em amplas áreas de Portugal.
SANTA SUSANA, PORTUGAL - O reservatório de Portugal Pego do Altar parece ser uma pedreira desativada agora, suas encostas nuas e expostas subindo abruptamente de cada lado e brilhando ao sol, pois detém apenas 11% da água para a qual foi projetado. O enorme lago onde as pessoas costumavam nadar, embarcar e pescar encolhendo até um resplendor de água, cercado por terra cozida e rachada e um punhado de carcaças de peixes brancos. É uma visão desolada e perturbadora - e que se tornou cada vez mais comum no sul de Portugal. Enquanto partes dos Estados Unidos e do Caribe estão se afogando na água em meio a furacões ferozes, a seca está apertando seu controle em amplas áreas de Portugal. Mais de 80 por cento do país está oficialmente classificado como persistente "severa" ou "extrema" seca - condições entre as pior do país em mais de 20 anos. A água tem sido escassa nessa parte do sul da Europa há séculos. Mas o secretário português do ambiente, Carlos Martins, diz à Associated Press que "piorou com a mudança climática". O feitiço seco prolongado é mais agudo na região do Alentejo, sul e leste de Lisboa, a capital. Aqui, o rio essencial é o Sado, o sétimo maior de Portugal. À medida que o fluxo diminuiu, os reservatórios da bacia hidrográfica, como o Altar, estão secando. Em alguns lugares agora, o Sado é um fluxo fino, no joelho.
Os pescadores Tomaz Silva e Miguel Farias dirigem seu barco ao longo do reservatório de Pego do Altar. À medida que os níveis de água caem, os peixes estão sendo removidos de quatro reservatórios locais para reduzir seus números antes de começar a morrer devido a níveis de oxigênio empobrecidos e contaminar a água.
A água que se retira no Pego do Altar expôs uma pequena ponte de pedra do século XVIII que foi vista pela última vez em 1999. Os locais vieram para tirar fotos de si mesmos ao lado. Os peixes mortos no Algo estão secos são os canários na mina para as autoridades. Um grande número de peixes morrendo devido a níveis de oxigênio empobrecidos contaminaria a água potável pública da área, então o programa para retirar o peixe condenado de quatro reservatórios da Bacia do Sado está em andamento. É uma corrida contra o relógio. "É uma medida preventiva", diz Carlos Silva, porta-voz da EDIA, uma empresa estatal que ajuda a gerenciar o abastecimento de água do Alentejo. "Seria uma catástrofe se o peixe começasse a morrer" em grandes quantidades.
Uma torre fica quase completamente fora da água da barragem do reservatório do Vale de Gaio, perto da aldeia de Torrão, no sul de Portugal
As garças cinzentas observam do banco e as aves de rapina deslizam silenciosamente, os pescadores Tomaz Silva, de 25 anos, e Miguel Farias, 29, empurraram o barco para redes de prata embutidas por garrafas de água plásticas vazias que tinham encurralado no reservatório no dia anterior. Conversando com um forte sotaque alentejano, eles jogam o peixe em uma caixa onde eles se abaixam. Alguns pesam até 13 quilos e são tão longos quanto o braço de um adulto. Muitos, no entanto, são magros devido à feroz competição pela diminuição dos alimentos. Com o nível da água é baixo, é um pouco como disparar peixe em um barril. Silva e Farias alcançam em média entre 1 e 1,5 toneladas métricas por dia. Seu transporte é levado para ser transformado em farinha de peixe. Durante cerca de seis semanas, as autoridades esperam colher mais de 100 toneladas métricas dos quatro reservatórios do Sado. Martins, o secretário do meioambiente, disse que um comitê governamental de monitoramento da seca está trabalhando para conciliar as demandas conflitantes sobre os escassos recursos hídricos da região. Certifique-se de que haja água suficiente para beber faucets é a principal prioridade, diz ele.
Esta ponte de pedra do século XVIII foi recentemente submersa no enorme lago do Reservatório do Altar.
Isso poderia acabar trazendo proibição na irrigação de terras agrícolas, que usa 80 por cento da água disponível da região. Os agricultores estão se preocupando com suas terras secas e cultivando cereais. Os criadores de gado estão exigindo água potável para o seu gado. E as empresas de energia querem que a água flua para manter sua produção hidrelétrica em barragens. O Alentejo é uma parte famosa de Portugal, com bosques de oliveiras, pinheiros e cordeiros - variedades nativas resilientes o suficiente para sobreviver aos seus extremos climáticos. Mas também é uma das regiões mais pobres da União Européia - pouco povoada, cobrindo 34% do país, mas apenas 7% de sua população. Quase metade dos seus moradores tem mais de 65 anos. Muitas pessoas vivem da agricultura, e cortar a irrigação soa a morte para seus empregos. Em Torrao, uma vila do século XV, com uma vista panorâmica do reservatório do Vale Gaio da bacia do Sado, os moradores vivem com provas diárias da seca. Antonio Sardinha, um agricultor de subsistência de 82 anos, com dedos espessos e uma pele de beija-sol, diz que nunca viu o reservatório tão baixo. Os registros oficiais dizem que é de 18 por cento da capacidade. A água em seu poço é tão superficial, ele diz, que seu balde atinge o fundo. "A água é a chave para tudo", disse Sardinha. "Você precisa de água para criar o resto".
Seca deixou à vista um monumento desapareceu a ponte Pêgo do Altar, construída no século 19 por militares Portugueses
Princesa Diana (1961-1997) foi Princesa de Gales. Casada com o príncipe Charles, filho da Rainha Elizabeth II da Inglaterra, era a Alteza Real. Herdeira do título de Lady, era chamada de Lady Di.
Princesa Diana (1961-1997) nasceu na aldeia de Sandringham, no condado de Norfolk, Inglaterra, no dia 1 de julho de 1961. De família aristocrata, era filha de Edward John Spencer, oitavo conde Spencer e de Frances Ruth Burke, filha do quarto barão de Fermy. Seus pais se divorciaram, quando Diana estava com 8 anos de idade. O casal disputou na justiça a custódia dos filhos, que foi concedida ao pai.
Diana estudou na Riddlesworth Hal Schooll, onde se destacava nas aulas de música e dança. Ingressou na escola West Heath Girl’s School, em Kent. Foi aluna da West Heath durante cinco anos. Em 1977 foi para a Suíça onde completou seus estudos no Institut Alpin Videmanett.
No ano de 1975, com a morte de seu avô paterno Albert Spencer, o pai de Diana tornou-se o oitavo Conde Spencer. Diana e suas irmãs receberam o título de Lady e seu irmão Charles o título de Visconde Althorp. Pouco tempo depois a família mudou-se para Althorp, a propriedade de campo da família Spencer, em Northamptonshire.
Em 1978, quando retornou para a Inglaterra, ganhou um apartamento em Londres, para onde se mudou. Trabalhou como professora de balé no Studio Vacancy e como professora de jardim de infância na Young England School.
Quando criança, Diana já participava da vida da família real Britânica. A partir de 1978, Diana e suas irmãs eram constantemente convidadas para aniversários e outras atividades junto com a família. A partir de então, Diana e Charles eram vistos sempre juntos. No dia 24 de fevereiro de 1981, o Palácio de Buckingham anunciou o noivado do casal. No dia 29 de Julho de 1981, casam-se na Catedral de St Paul's em Londres, uma cerimonia para 3500 convidados. O evento suntuoso foi transmitido pela televisão para todo o mundo.
Diana se tornou oficialmente “Sua Alteza Real a Princesa de Gales”. O casal teve dois filhos, William que nasceu no dia 21 de junho de 1982 e Harry que nasceu no dia 15 de setembro de 1984. Logo a princesa se tornou querida por todos. Realizava obras de caridade em vários países e viajava em missões da família real britânica.
No entanto, desde o final da década de 80, começaram a surgir os primeiros rumores sobre uma possível separação. Isto veio a se confirmar no dia 9 de dezembro de 1992, quando o casal formalmente se separa. O divórcio só foi finalizado no dia 28 de agosto de 1996. Com a separação, Diana perdeu o tratamento de Alteza Real e passou a ser a Princesa de Gales. Continuou morando no Palácio de Kensington e passou a dividir a guarda dos filhos com o ex-marido.
Na noite de 31 de Agosto de 1997, quando Diana viajava de carro com o seu namorado, Dodi Al Fayed, herdeiro da cadeia de lojas Harrods, foi perseguida por paparazzis vindo a sofreu um grave acidente automobilístico em Paris, que tirou a vida de ambos. O corpo da princesa foi sepultado em uma ilha, no meio de um lago artificial, denominado de lago Oval, situado na região das terras de Althorp, conhecida também como Os Jardins dos Prazeres.
Túmulo de Diana será restaurado pela família Spencer
A ilha onde se encontra sepultada a Princesa Diana vai ser remodelada a tempo dos 20 anos da sua morte. Segundo o comunicado feito pelo site de Althorp, nome da propriedade que pertence aos Spencer, este projeto de remodelação será “ambicioso”.
Mais tarde, também um porta-voz da família Spencer veio anunciar que o local de descanso da princesa será alvo de “uma grande requalificação”. O projeto será supervisionado por lady Karen, terceira mulher do irmão de Diana, Charles Spencer.
Esta requalificação do memorial surge após vários amigos e seguidores do legado de Diana terem feito diversas denúncias sobre o estado de degradação do local.
De acordo com fontes próximas à família, o local encontrava-se rodeado por árvores e arbustos de forma a dar uma maior privacidade ao último local de descanso da mãe de William e Harry.
O final das obras de requalificação está previsto para agosto de 2017, mês em que se celebram os 20 anos da morte de Diana.
A Princesa Diana morreu a 31 de agosto de 1997 num acidente de automóvel, em França.
Princesa Diana - Biografia
Este video foi feito no ambito da disciplina de Multimédia do Curso de Ciencias da Comunicação da Universidade Catolica- Braga. Este video é um resumo da vida da Princesa Diana.
Diana: Suas Últimas Palavras
Documentário "Diana: In Her Own Words (2017)" traz uma série de relatos pessoais da princesa Diana concedidos em gravações secretas destinadas ao livro "Diana - Her True Story" de Andrew Norton.
Embora o cenário de uma Terceira Guerra Mundial entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte venha a ser afastado pelos norte-americanos e pela ONU, a rainha britânica, Isabel II, já tem um discurso preparado para a eventualidade de despoletar um conflito.
A Coreia do Norte disparou na madrugada de sexta-feira um novo míssil balístico, apenas três dias depois de o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovar um endurecimento das sanções aplicadas a Pyongyang. Este foi o segundo míssil lançado no espaço de um mês e há medida que os testes nucleares se vão sucedendo, a tensão geopolítica do país com os Estados Unidos e os seus aliados tem vindo a aumentar.
Embora o cenário de uma Terceira Guerra Mundial venha a ser afastado pelos Estados Unidos e pela ONU – que têm adotado um discurso mais cauteloso preferindo encetar novas conversações com o regime norte-coreano –, a rainha britânica, Isabel II, já tem um discurso preparado para a eventualidade de despoletar um conflito na região.
Na verdade, o discurso já está preparado há mais de três décadas. Originalmente terá sido escrito em 1983, no auge da Guerra Fria, e foi divulgado em 2013 ao abrigo da lei britânica que permitem a revelação de documentos secretos com mais de trinta anos.
Alguns aspetos já estão desatualizados – como é o caso do segundo filho mais velho da rainha, Andrew, duque de York, já não serve na Marinha Real britânica – mas o texto de anúncio da Terceira Guerra Mundial da rainha continua a ser um texto coeso e aplicável aos tempos atuais.
O texto foi escrito para ser lido ao meio-dia na sexta-feira, 4 de março de 1983. Na altura, a União Soviética (atual Rússia) e aliados do Pacto de Varsóvia, lançaram um ataque com armas químicas contra o Reino Unido, ao qual a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) respondeu com uma incursão nuclear. A rainha Isabel II começa o discurso por lembrar as alegrias do Natal antes de apelar ao britânicos para que se mantenham unidos durante a Terceira Guerra Mundial, que nunca foi além das disputas e conflitos entre a União Soviética e os Estados Unidos.
Quando falei com vocês há menos de três meses, todos nós desfrutávamos do calor e do companheirismo de mais um Natal em família. Os nossos pensamentos estavam concentrados nos fortes laços que ligam cada geração aos que vieram antes e aqueles que seguirão. Os horrores da guerra não poderiam parecer mais remotos, pois a minha família e eu compartilhamos a nossa alegria de Natal com a crescente família da Commonwealth.
Agora, essa loucura de guerra está-se a espalhar pelo mundo e o nosso país deve-se preparar novamente para sobreviver face a grandes incertezas.
Nunca esqueci a tristeza e o orgulho que senti quando a minha irmã e eu nos abraçamos ao redor do berçário, a ouvir as palavras inspiradoras do meu pai [George VI] naquele fatídico dia em 1939 [em que se iniciou a Segunda Guerra Mundial]. Em nenhum momento eu poderia imaginar que esta tarefa solene, porém terrível, cairia um dia sobre mim.
Todos sabemos que os perigos que enfrentamos hoje são maiores do que em qualquer momento na nossa longa história. O inimigo não é mais o soldado armado nem mesmo o piloto a rondar os céus acima das nossas cidades, mas o poder mortal da tecnologia adulterada.
Mas, independentemente dos terrores que esperam por todos nós, as qualidades que ajudaram a manter a nossa liberdade intacta duas vezes durante esse século triste serão mais uma vez a nossa força, O meu marido e eu compartilhamos com as vossas famílias o medo que sentimos pelos nossos filhos e filhas, maridos e irmãos que deixaram os seus lares para servir ao seu país. O meu amado filho Andrew está neste momento em ação na Marinha Real britânica e oramos continuamente pela sua segurança e pela segurança de todos os militares e mulheres, em casa e no exterior.
É este vínculo estreito da vida familiar que deve ser a nossa maior defesa contra o desconhecido. Se as famílias permanecem unidas e resolutas, dando abrigo às pessoas que vivem sozinhas e desprotegidas, a vontade do nosso país de sobreviver não pode ser quebrada.
A minha mensagem para vocês, portanto, é simples. Ajudem aqueles que não se podem ajudar a si mesmos, confortem os que estão sozinhos e os sem-abrigo e façam com que as vossas famílias se tornarem o foco da esperança e da vida para aqueles que precisam disso.
Ao nos esforçarmos juntos para combater este novo mal, oremos pelo nosso país e pelos homens de boa vontade onde quer que estejam.
Lady Di viveu quinze anos com o príncipe Carlos mas não foi ele o seu grande amor.
Carlos e Diana terão tido um casamento de fachada
Relações por conveniência, amores impossíveis e paixões proibidas, Diana viveu todas elas. É verdade que a princesa do povo sempre defendeu a família, mas numa das frases que proferiu ao longo da vida e que ficaram famosas, disse: "Faça somente o que o seu coração desejar e se encontrar alguém que ame, agarre-se a esse amor". E foram vários os homens que passaram pela vida de Diana. Curiosamente terá sido com o príncipe Carlos, com quem esteve casada ao longo de 15 anos, que Diana se terá sentido menos correspondida (conta-se que Carlos se casou contrariado). A história de amor, que tinha tudo para ser um conto de fadas, não teve final feliz, terminando em divórcio. Diana sofreu em silêncio num casamento por conveniência, no qual mal havia espaço para a intimidade. Num documentário polémico Lady Di chegou a dizer que só tinha sexo uma vez por mês. Um dos grandes amores de Diana foi o egípcio Dodi Al-Fayed que conheceu em 1986. A relação entre ambos só se concretizaria, no entanto, em 1997. À data Diana era uma mulher carente e terá procurado o amor nos braços do milionário. O romance entre os dois seria tragicamente interrompido no acidente mortal em Paris em 1997. O estranho caso do amante que podia ser pai de Harry Foi com o oficial da cavalaria do exército britânico James Hewitt que Diana de Gales teve um dos seus romances mais duradouros (alguns relatos apontam para quase cinco anos de relacionamento). Hewitt chegou mesmo a ser apontado como o pai biológico de Harry, o filho mais novo de Diana, muito por causa das semelhanças físicas entre os dois, mas o militar já fez questão de negar a paternidade. "A história vende jornais. E provavelmente é pior é para ele, coitado. Tenho pena que o Harry tenha de passar por tudo isto", disse Hewitt em entrevista ao canal de televisão australiano Channel Seven. E se dúvidas ainda existissem, bastava fazer as contas. É que as datas não batem certo. Harry nasceu a 15 de setembro de 1984, o que significa que foi concebido no Natal de 1983. Ora, Diana só conheceu James Hewitt no verão de 1986. O caso amoroso teve início quando Lady Di pediu para que o ex-militar lhe desse aulas de equitação. Recorde-se que em 2005, numa entrevista à BBC, Diana de Gales já havia confirmado que se tinha envolvido amorosamente com James Hewitt, isto numa altura em que corriam rumores de que o seu então marido, o príncipe Carlos de Inglaterra, mantinha uma relação extraconjugal com Camilla Parker-Bowles.
Bryan Adams teve caso com Diana
Diana com Barry Mannakee
Hasnat Khan conheceu Diana no Hospital Royal Brompton
James Hewitt e a princesa Diana
John John Kennedy esteve com Diana num hotel em Manhattan
A primeira Lady Diana Spencer foi uma das noivas mais cobiçadas do Reino Unido no século 18
A descendente de Lady Di, primeira a receber seu nome, acabou casando-se com o herdeiro do trono britânico, em cerimônia assistida em todo o mundo
Direito de imagem Charles Jervas Image caption A primeira Lady Diana Spencer foi uma das noivas mais cobiçadas do Reino Unido no século 18
Lady Diana Spencer era alta, bonita e gostava de música. Por causa de sua linhagem, ela tinha os atributos vistos na época como ideais para ser a esposa perfeita de qualquer aristocrata, mas estava prometida ao príncipe de Gales.
No entanto, desde cedo ela sofreu com a perda de entes queridos e estava destinada a morrer jovem. E seu nome só voltaria a ser lembrado 190 anos depois de sua morte.
Lady Diana Spencer, nascida em 1710, foi antepassada da lady Diana Spencer que 750 milhões de pessoas em todo o mundo viram casar-se com Charles, o príncipe de Gales, em 1981, e cuja morte em um acidente de carro foi lamentada no mundo todo há 20 anos, em 1997.
A lady Di do século 20 foi batizada de Diana em homenagem à antepassada do século 18, mas a história de sua parente distante ainda é pouco conhecida.
Lady Di viveu a maior parte da vida sob os cuidados de sua poderosa avó, a duquesa de Marlborough
Avó poderosa
Direito de imagem Maria Verelst Image caption Lady Di viveu a maior parte da vida sob os cuidados de sua poderosa avó, a duquesa de Marlborough
Diana, a do século 18, era a mais nova dos cinco filhos do conde e da condessa de Sunderland, Charles e Anne Spencer. A "querida e pequena Di", como era chamada carinhosamente, perdeu a mãe quando tinha 6 anos (no século 20, a segunda Lady Diana deixou de viver com a mãe aos 7 anos, quando seus pais se divorciaram).
Seu pai, que voltou a se casar e teve outros três filhos que morreram na infância, faleceu quando Diana tinha apenas 12 anos.
Pouco depois morreu também seu avô, o duque de Marlborough, e Diana ficou sob os cuidados de sua avó, a duquesa Sarah Churchill - uma das mulheres mais poderosas da Inglaterra e amiga íntima da falecida rainha Anne. Diana era sua neta favorita.
Com o passar dos anos, ela se tornou uma jovem alta, atraente e encantadora, inseparável de sua influente avó, de quem cuidava.
Com isso, Diana se tornou a noiva mais cobiçada do Reino Unido na época. Todas as propostas de casamento que recebeu, no entanto, foram rejeitadas por sua avó, que tinha planos mais ambiciosos.
Direito de imagem Giacomo Amiconi Image caption Frederick, o príncipe de Gales, aceitou a oferta para se casar com Lady Diana, mas o governo tinha outros planos; ele morreu antes de seu pai e não chegou ao trono
Aproveitando que o filho mais velho do rei George 2º, o príncipe de Gales, Frederick, estava endividado, a avó de Diana ofereceu a ele cerca de 100 mil libras - uma soma extravagante na época - para que se casasse com sua neta em uma cerimônia secreta.
O príncipe aceitou e tudo corria como o planejado, até que espiões do primeiro-ministro, Robert Walpole, o alertaram. O governo preferia que o futuro rei se casasse com uma europeia, e a eleita era a princesa Augusta de Saxe-Coburgo-Gota (um ducado do Sacro Império Romano-Germânico), que tinha apenas 16 anos.
Por razões diplomáticas, Lady Diana Spencer acabou não se casando com o príncipe - diferentemente de sua descendente, dois séculos depois.
Frederick, o príncipe de Gales, aceitou a oferta para se casar com Lady Diana, mas o governo tinha outros planos; ele morreu antes de seu pai e não chegou ao trono
Má sorte
Direito de imagem National Portrait Gallery London Image caption Diana Russell, a duquesa de Bedford (acima, em desenho a lápis de Henry Bone), morreu aos 25 anos
A "pequena Di" se casou com o lorde John Russell, e eles se tornaram o duque e a duquesa de Bedford.
Por causa de um acidente com uma carruagem, seu primeiro filho nasceu prematuro e morreu um dia depois de seu batizado. Em registros da época, foi revelado que outro bebê foi colocado no lugar do filho de Diana até que ela tivesse "força suficiente" para saber de sua morte.
Em sua segunda gravidez, Diana sofreu um aborto espontâneo, e a ansiedade do duque por um herdeiro fez com que ela se sentisse cada vez mais sob pressão.
Em 1735, a duquesa começou a ter enjoos matinais, que acreditava significarem uma terceira gravidez. Mas ela começou a perder peso rapidamente, em vez de ganhar.
Logo ficou claro que Diana havia contraído tuberculose. Ela morreu pouco depois, aos 25 anos.
A exemplo do que ocorreu com a lady Di no século 20, a morte da duquesa de Bedford foi profundamente lamentada pelos que a conheciam. Seu caixão desfilou pelas ruas em uma carruagem antes do enterro.
Direito de imagem Getty Images Image caption A descendente de Lady Di, primeira a receber seu nome, acabou casando-se com o herdeiro do trono britânico, em cerimônia assistida em todo o mundo
Só em 1765, 30 anos depois de sua morte, o rei George 3º - filho do príncipe Frederick - criou o título de earl Spencer, ou conde Spencer - para a família.
Das várias gerações que se seguiram, a 8ª, do conde John Spencer, o pai de Diana, foi a primeira a usar o nome para uma menina.
Isso ocorreu no dia 1º de julho de 1961, quando John Spencer e Frances Roche resolveram homenagear a antepassada no nascimento de sua quarta filha. Esta, sim, acabaria se casando com o príncipe de Gales do século 20 e tendo dois filhos, William e Harry. O casamento, no entanto, acabou em divórcio.
Diana Russell, a duquesa de Bedford (acima, em desenho a lápis de Henry Bone), morreu aos 25 anos
Princesa Diana (1961-1997) foi Princesa de Gales. Casada com o príncipe Charles, filho da Rainha Elizabeth II da Inglaterra, era a Alteza Real. Herdeira do título de Lady, era chamada de Lady Di.
Princesa Diana (1961-1997) nasceu na aldeia de Sandringham, no condado de Norfolk, Inglaterra, no dia 1 de julho de 1961. De família aristocrata, era filha de Edward John Spencer, oitavo conde Spencer e de Frances Ruth Burke, filha do quarto barão de Fermy. Seus pais se divorciaram, quando Diana estava com 8 anos de idade. O casal disputou na justiça a custódia dos filhos, que foi concedida ao pai.
Diana estudou na Riddlesworth Hal Schooll, onde se destacava nas aulas de música e dança. Ingressou na escola West Heath Girl’s School, em Kent. Foi aluna da West Heath durante cinco anos. Em 1977 foi para a Suíça onde completou seus estudos no Institut Alpin Videmanett.
No ano de 1975, com a morte de seu avô paterno Albert Spencer, o pai de Diana tornou-se o oitavo Conde Spencer. Diana e suas irmãs receberam o título de Lady e seu irmão Charles o título de Visconde Althorp. Pouco tempo depois a família mudou-se para Althorp, a propriedade de campo da família Spencer, em Northamptonshire.
Em 1978, quando retornou para a Inglaterra, ganhou um apartamento em Londres, para onde se mudou. Trabalhou como professora de balé no Studio Vacancy e como professora de jardim de infância na Young England School.
Quando criança, Diana já participava da vida da família real Britânica. A partir de 1978, Diana e suas irmãs eram constantemente convidadas para aniversários e outras atividades junto com a família. A partir de então, Diana e Charles eram vistos sempre juntos. No dia 24 de fevereiro de 1981, o Palácio de Buckingham anunciou o noivado do casal. No dia 29 de Julho de 1981, casam-se na Catedral de St Paul's em Londres, uma cerimonia para 3500 convidados. O evento suntuoso foi transmitido pela televisão para todo o mundo.
Diana se tornou oficialmente “Sua Alteza Real a Princesa de Gales”. O casal teve dois filhos, William que nasceu no dia 21 de junho de 1982 e Harry que nasceu no dia 15 de setembro de 1984. Logo a princesa se tornou querida por todos. Realizava obras de caridade em vários países e viajava em missões da família real britânica.
No entanto, desde o final da década de 80, começaram a surgir os primeiros rumores sobre uma possível separação. Isto veio a se confirmar no dia 9 de dezembro de 1992, quando o casal formalmente se separa. O divórcio só foi finalizado no dia 28 de agosto de 1996. Com a separação, Diana perdeu o tratamento de Alteza Real e passou a ser a Princesa de Gales. Continuou morando no Palácio de Kensington e passou a dividir a guarda dos filhos com o ex-marido.
Na noite de 31 de Agosto de 1997, quando Diana viajava de carro com o seu namorado, Dodi Al Fayed, herdeiro da cadeia de lojas Harrods, foi perseguida por paparazzis vindo a sofreu um grave acidente automobilístico em Paris, que tirou a vida de ambos. O corpo da princesa foi sepultado em uma ilha, no meio de um lago artificial, denominado de lago Oval, situado na região das terras de Althorp, conhecida também como Os Jardins dos Prazeres.
Diana Frances Spencer faleceu em Paris, França, no dia 31 de agosto de 1997.
Testemunha da História - A Morte da Princesa Diana
Diana de Gales
Embora as vicissitudes da realeza e da aristocracia sempre tenham suscitado uma curiosidade que muitos meios de comunicação buscaram nutrir, a imensa popularidade e estima que a Princesa Diana do País de Gales recebeu, um título que recebeu após sua ligação em 1981 com Príncipe Carlos da Inglaterra, primogênito da rainha Elizabeth II e herdeiro da coroa britânica Quando, após alguns começos plácidos, o casamento abriu caminho através de uma série de mal-entendidos, acusações e infidelidades amplamente divulgados pela imprensa sensacionalista, a opinião pública manteve e até aumentou a simpatia pela "princesa do povo" e denunciou a conduta do Príncipe Charles e a frieza e rigidez da Casa Real. Em 1997, um ano depois do divórcio foi consumado oficialmente, Diana foi morto em um acidente de carro em que os paparazzi tabloides tinham sua responsabilidade; a tragédia tocou o mundo, ampliou a figura de Lady Di para idolatria e mergulhou a monarquia britânica em um desacredito do qual levaria tempo para se recuperar. Biografia Diana Frances Spencer nasceu em Park House, Sandringham (Norfolk) em 1 de julho de 1961. A filha mais nova de John Spencer, o oitavo conde de Althorp e Frances Ruth Roche, cresceu em uma pequena família nobre com suas duas irmãs, Sarah e Jane, e seu irmão mais novo, Carlos. Ele passou os primeiros anos de sua vida na casa familiar de Sandringham, onde recebeu sua primeira educação das mãos das inspetorias. Em 1968, após o divórcio do casamento, Spencer, a pequena Diana estava sob custódia paterna, e esse mesmo ano entrou na escola de King's Lynn. Em 1970, mudou-se para o internato de Riddlesworth Hall e, em 1973, entrou em West Heath, outro internato no condado de Kent. Entre 1977 e 1978 estudou na Suíça e finalmente se instalou em Londres. Lá, ele trabalhou para várias empresas até que, em novembro de 1977, conheceu o príncipe Carlos, o filho mais velho da rainha Elizabeth II da Inglaterra e herdeiro do trono britânico, a quem se juntou sentimentalmente dois anos depois. Em 24 de fevereiro de 1981, o porta-voz do Palácio de Buckingham anunciou o envolvimento oficial de Lady Diana Spencer e Prince Charles; A partir desse momento, Diana mudou-se para Clarence House, residência da rainha-mãe. O casamento do casal, que foi celebrado em 29 de julho de 1981, na Catedral de São Paulo de Londres e foi oficiado pelo arcebispo de Canterbury, tornou-se um evento de grande repercussão internacional, televisionado para setecentos milhões de espectadores; Em Londres, convocou mais de um milhão de pessoas e não perdeu a cerimônia dos principais membros da aristocracia européia e cento e setenta chefes de Estado. Através de sua ligação com Charles, Príncipe de Gales, Diana recebeu o título de Princesa de Gales, embora sua familiaridade e simpatia popularizassem imediatamente entre seus assuntos a denominação "Lady Di". Em 21 de junho de 1982, a princesa recém-nascida deu à luz seu primogênito, o Príncipe William, no Hospital Saint Mary em Paddington. No mesmo ano, Diana do País de Gales fez sua primeira viagem oficial sozinha para assistir ao funeral da ex-atriz e princesa do Mônaco Grace Kelly. Em abril do ano seguinte, Diana acompanhou o príncipe Charles à Austrália e Nova Zelândia no que foi a primeira viagem oficial dos consortes. O segundo filho dos príncipes de Gales, Henry, nasceu em 15 de setembro de 1984. Embora Diana tenha tentado liderar uma vida familiar dedicada ao cuidado de seus filhos, sua agenda impôs a limitação dos mais de quinhentos compromissos oficiais que o casamento era obrigado a atender anualmente. Até 1985, os príncipes do País de Gales não mostraram desacordos em público, mas, a partir de 1986, a imprensa britânica tablóide começou a divulgar sinais de crise conjugal. Embora a família tenha tentado oferecer uma imagem de unidade, a verdade é que as viagens de Diana se tornaram mais freqüentes por conta própria e, em maio de 1992, depois de retornar da Índia e do Egito, eles pularam para a os primeiros rumores de separação.
Com seus filhos Guillermo e Enrique
A publicação de um livro de Andrew Morton sobre Diana, no qual o autor reafirmou sua tese sobre o fracasso do casamento e a confirmação de que seu marido Charles da Inglaterra estava em um relacionamento com sua amiga Camila Parker Bowles, especulações de meses anteriores. No início de dezembro de 1992, os príncipes do País de Gales se separaram, a relação sentimental de Diana com James Gilbey veio à luz e uma verdadeira guerra de acusações mútuas entre os defensores da princesa e a casa real britânica foi desencadeada. Algumas fontes revelaram então que tanto Prince Charles quanto Diana of Wales recrutaram jornais nacionais para publicar suas próprias versões no deto da ruptura. O casamento caiu definitivamente em março de 1994, e em 29 de fevereiro de 1996, Diana concordou em se divorciar de Carlos. Nos anos que se seguiram à sua separação, Diana emprestou sua imagem pública a várias organizações humanitárias e apareceu em muitos atos em favor dos setores mais marginalizados da sociedade. Enquanto isso, a imprensa sensacionalista havia explorado todas as facetas imagináveis de sua vida privada. A própria Diana veio reconhecer seu adultério e a lista, real ou inventada, dos amantes de Lady Di cresceu: James Gilbey juntou os nomes de Barry Mannakke, Philip Dunne, Oliver Hoare e James Hewitt.
Biografia de Diana de Gales | A princesa Lady Di
Casou e se divorciou do Príncipe Charles, sua popularidade e sua morte prematura pôr em causa a monarquia britânica.
A princesa de Gales, mais conhecido sob o nome de lady Di, nasceu em Park House, Sandringham (Norfolk), em 1 de julho de 1961 e morreu no hospital o Petie Salpêtrière de Paris na noite de 30 de 31 de agosto de 1997. Alcançou popularidade em todo o mundo por seu casamento com Charles, herdeiro da coroa britânica, seu divórcio subseqüente e, ainda mais, por sua morte prematura.
Filha mais nova de John Spencer, 8. o Earl de Althorp e francês Ruth Roche, Diana Spencer cresceu em uma família da pequena nobreza com suas duas irmãs, Sarah e Jane e seu irmão mais novo, Carlos. Ele passou os primeiros anos de sua vida na residência familiar de Sandringham, onde recebeu sua educação inicial das mãos de governantas. Em 1968, após o divórcio de casamento de Spencer, Diana estava sob custódia dos pais, e nesse mesmo ano entrou para a escola de King´s Lynn. Em 1970, ele mudou-se para o internato feminino de Riddlesworth Hall e em 1973 se juntou West Heath, outro hospitalizado no Condado de Kent. Entre 1977 e 1978, ele estudou na Suíça e, finalmente, estabeleceu-se em Londres, onde trabalhou para várias empresas, até que em novembro de 1977, ele conheceu Carlos, herdeiro do trono britânico, que começou a namorar dois anos depois.
Em 24 de fevereiro de 1981, o porta-voz do Palácio de Buckingham anunciou o compromisso oficial de lady Diana Spencer e Príncipe de Gales, e de agora em diante, Diana se mudou de sua casa para Clarence House, residência da rainha mãe. O casamento do casal, que foi realizado em 29 de julho de 1981 na Catedral de Sant Paul Londres e foi presidido pelo Arcebispo da Cantuária, tornou-se um evento social da transmissão internacional na TV mais de 700 milhões de espectadores. Ele reuniu-se em pessoas de mais de um milhão de Londres e não perdeu a cerimônia mais de 70 chefes de estado e principais membros da aristocracia europeia.
Em 21 de junho de 1982 senhora Diana deu à luz seu filho mais velho, Príncipe William, no hospital de Santa Maria de Paddington. Nesse mesmo ano, a princesa fez sua primeira viagem oficial a solo, para assistir ao funeral de Grace Kelly, princesa de Mônaco. Em abril do ano seguinte, Diana acompanhou Carlos para Austrália e Nova Zelândia, na primeira viagem oficial do casal. O segundo filho do Príncipe de Gales, Henry, nasceu em 15 de setembro de 1984.
Apesar de Diana tentou levar uma vida familiar dedicada aos cuidados de seus filhos, na sua agenda foi imposta limitação de mais de quinhentos compromissos oficiais que casamento foi obrigado a participar anualmente. Até 1985, o casal não mostrou nenhum desacordo em público, mas desde 1986 que a imprensa tablóide britânico começou a publicar rumores de crise conjugal. Enquanto a família tentou oferecer uma imagem de unidade, a verdade é que cada vez mais se tornou mais freqüente solo de viagem de Diana e em maio de 1992, depois de regressar da Índia e Egito, saltou para o público, os primeiros rumores de separação. A publicação de um livro de Andrew Morton sobre Diana, na qual o autor foi reafirmado na tese do casamento falhado e a confirmação de que Charles manteve um relacionamento com seu velho amigo, Camila Parker Bowles, tornou-se especulação de notícias nos últimos meses. No início de dezembro, os príncipes de Gales dividir, anunciou uma relação de Diana com James Gilbey e eclodiu uma verdadeira guerra de acusações mútuas entre os defensores da princesa e a casa real britânica. Algumas fontes revelaram nacionais recrutados ambos Charles e Diana Gales jornais para publicar suas próprias versões no gatilho para a separação. O casamento foi quebrado, permanentemente, em março de 1994 e em 29 de fevereiro de 1996 Diana concordou com o divórcio de Charles.
Nos anos seguintes, Diana emprestou sua imagem pública para diferentes agências humanitárias e apareceu em muitos eventos a favor os setores mais marginalizados da sociedade. Enquanto isso, a imprensa tablóide continuou explorando cada faceta imaginável do personagem de lady Di. Possui Diana veio a reconhecer o seu adultério e lista, real ou inventado, amantes da princesa foi crescendo: Gilbey juntou-se a nomes de Barry Mannakke, Philip Dunne, Oliver Hoare e James Hewitt. O último homem que estava vinculado à Diana Spencer foi o milionário de origem egípcio Dodi Al-Fayed. Ambos foram mortos em um acidente de carro espetacular, quando eles tentaram evitar os paparazzi e dirigiu em alta velocidade dentro do túnel de Alma em Paris. Lady Di foi enterrada em sua cidade natal.
A popularidade de lady Di
A morte de Diana Spencer exaltava o fenômeno social "dianamania" e a casa real britânica, que inicialmente não mostrou nenhum pouco de relutância, concordou com a reivindicação popular e realizou um magnífico funeral em Westminster, que foi transmitido ao vivo na televisão, em sua homenagem e com a presença de perto de 2 milhões de pessoas.
A vida de Diana Spencer, ambos durante o casamento e depois de sua separação, foi contínuo objeto da atenção de milhões de seguidores e tema recorrente da chamada "imprensa rosa". Todas as suas aparições em público receberam tratamento especial pelos meios de comunicação e até mesmo o penteado e o modo de se vestir foram imitados infinitamente. De acordo com a revista de Majestade, Diana gerados cerca de quinze milhões de libras em publicidade para os fabricantes dos itens utilizados. Sua popularidade ultrapassou muito de seu marido, sempre foi considerado uma mãe exemplar e após sua morte, havia propostas de canonização que, finalmente, foram demitidas.
Cronologia de Diana de Gales
1961 Nascido em uma família da nobreza britânica. 1968 Seus pais se divorciaram. Diana está sob a tutela de seu pai, o Earl of Althorp. 1977 Está estabelecido em Londres. No decorrer de uma festa de caça em Althorp, ele conhece o príncipe Charles da Inglaterra. 1979 Após uma estadia na residência de verão da família real de Balmoral (Escócia), Diana e Charles estabeleceram uma relação sentimental. 1981 Celebramos o casamento entre Diana e o Príncipe Carlos, que reuniu todos os royalties e uma multidão de líderes europeus. O link foi seguido na televisão por 700 milhões de telespectadores. 1982 Seu filho William nasceu. 1984 Henry, seu segundo filho nasceu. 1986 Primeira notícia na imprensa britânica em amarelo sobre os desentendimentos do casal real. 1992 O relacionamento de Carlos é descoberto com Camilla Parker Bowles, enquanto Diana é sentimentalmente vinculada a James Gilbey. 1994 Final break do casal. 1996 Diana aceita a proposta de divórcio. A imprensa rosa creditada com várias relações, muitas vezes infundadas. 1996-97 Ele está envolvido em atividades humanitárias e se compromete com uma campanha contra as minas antipessoal. 1997 Ele morreu em Paris em um acidente de automóvel perto do moreno egípcio Dodi Al-Fayed. O motorista tentou enganar os paparazzi que estavam seguindo o veículo.
Charles e Diana de Gales
Charles da Inglaterra
O Príncipe de coroa do Reino Unido nasceu no Palácio de Buckingham (Londres), 14 de novembro de 1948. Ele é filho da Rainha Isabel II e Príncipe Philip, Duque de Edimburgo. Ele foi batizado pelo Arcebispo da Cantuária, Geoffrey Fisher, 15 de dezembro do ano de seu nascimento com o nome de Carlos Felipe Arturo Jorge.
A súbita morte de seu avô, o Rei George, em 6 de fevereiro de 1952, sua mãe se tornou a nova rainha dos britânicos e colocado o jovem príncipe no primeiro na linha de sucessão ao trono. Como herdeiro, ele recebeu o título de Duque da Cornualha e outros emblemas nobres da região da Escócia. No entanto, ele falhou cinco anos quando, ladeado por sua avó, a rainha mãe e sua tia Margaret, Carlos participaram da solene cerimônia de coroação de Isabel II, realizada na Abadia de Westminster em 2 de junho de 1953. Em 1958, a rainha nomeou-o Príncipe de Gales e Conde de Chester.
Ele começou seu treinamento no Hill House Londres e Berkshire Cheam Scholl e em abril de 1962 entrou para Gordonstoun, prestigiada instituição escocesa que também tinha estudado o seu pai, o Duque de Edimburgo. Após o colegial, mudou-se em 1967 para a Universidade de Cambridge para continuar os estudos em arqueologia, antropologia e história no Trinity College. Ele conseguiu se formar em 1970. Também aprendi galês na faculdade Universidade de Aberystwyth, meses antes da cerimônia oficial de sua investidura como príncipe de Gales, a rainha presidiu a 1 de julho de 1969 no Castelo de Caernarfon.
Príncipe tomou seu assento na Câmara dos Lordes em 11 de fevereiro de 1970 e de 1971 a 1976 desenvolveu carreira militar na força aérea e a Marinha britânica. Nos anos seguintes, Carlos de Inglaterra diversificados interesses públicos em uma ampla gama de atividades, entre que destacou seu compromisso com a defesa do meio ambiente e património nacional e seu apreço declarado para arquitetura, arte e manifestações literárias. Para o cumprimento de seus compromissos oficiais numerosas, o príncipe acrescentou patrocínio ou a Presidência de cerca de 200 organizações educacionais, científicas, artísticas ou sociais.
Charles e Diana
Eles se conheceram em uma festa de caça em Althorp (1977), na qual Diana foi apresentada ao Carlos. Sua relação começou depois de uma estadia, em que ambos voltou a encontrou, na residência de Verão da família real em Balmoral, Escócia (1979). Doze anos mais velhos que ela, Carlos anunciou seu compromisso (de fevereiro de 1981), depois de um namoro discreto e casaram-se na Catedral de São Paulo, Londres (julho de 1981).
O casal teve dois filhos: William (1982) e Henry (1984); logo após o nascimento do último começou a surgir rumores de que o casal estava sofrendo agora resolver desentendimentos conjugais. Tais rumores tomou corpo em 1987, o aniversário do casal que passou separadamente. Após uma série de crises, com excepção das férias de Verão de 1991, primeiro-ministro John Major anunciou na Câmara dos comuns a separação dos príncipes, abrindo uma crise constitucional de sucessão ao trono.
Depois de uma guerra real na mídia, o confronto de Charles e Diana veio a sua virulência máxima com reconhecimento em uma parte do primeiro programa de televisão de cometer adultério (junho de 1994) e a réplica da Diana com o livro princesa apaixonada, Anna Pasternak, que admitiu ter tido relações com um professor de equitação por cinco anos final, ratificada por Diana mais tarde em uma entrevista concedida à BBC (novembro de 1995).
O divórcio foi tornado público em 12 de julho de 1996, para ser o governante de um mês e meio mais tarde. Livre de qualquer acusação formal Diana dedicou-se às actividades humanitárias, especialmente participando de uma campanha contra as minas antipessoal (Angola, de janeiro de 1997). Isto trouxe-lhe mais problemas com a casa real inglesa, que recebeu acusações de se intrometer em assuntos de estado. Em agosto de 1997, Diana deu a conhecer o seu caso de amor com o milionário Dodi Al-Fayed.
Diana morreu em 31 de agosto de 1997, em um acidente de trânsito em Paris que também matou o sócio, o egípcio magnata Dodi Al Fayed, que ocorreu quando o casal era perseguido por fotógrafos. A comoção popular imediata se juntou a dor expressada pelas principais personalidades internacionais e deu Diana uma aura especial, que se transformou em um personagem quase reverenciado por grande parte da população britânica e até mesmo global. Isto foi acompanhado por sua personalidade e sua participação regular em campanhas públicas em defesa de várias causas, o mais famoso dos quais foi o promoveu a favor da proibição das minas terrestres antipessoal de minas. Por outro lado, a morte de Diana de Gales acabou aprofundando na crise da monarquia britânica, representada pela reinante da casa de Windsor, especialmente no que se refere ao grau de aceitação dessa atitude por seus súditos.
Retrato robo se ainda estivesse viva
Diana: Suas Últimas Palavras
Documentário "Diana: In Her Own Words (2017)" traz uma série de relatos pessoais da princesa Diana concedidos em gravações secretas destinadas ao livro "Diana - Her True Story" de Andrew Norton.