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Histórias de História

Bem-vindo(a) Este espaço foi criado em 2017 e tem por objectivo de transmitir um pouco de tudo, que o publico desconhece ou nunca ouviu falar. Contudo a história por si é feita de pequenas e grandes histórias, desde factos banais a acontecimentos

Histórias de História

Bem-vindo(a) Este espaço foi criado em 2017 e tem por objectivo de transmitir um pouco de tudo, que o publico desconhece ou nunca ouviu falar. Contudo a história por si é feita de pequenas e grandes histórias, desde factos banais a acontecimentos

O que é o Vaticano?

Imagine um país onde moram 900 pessoas, localizado dentro de uma cidade e no qual o papa manda nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Ele existe

O Vaticano, sede da Igreja Católica Apostólica Romana, é o menor país soberano do mundo. Fica no centro de Roma, capital da Itália, em um território que não chega a meio quilômetro quadrado e onde vivem cerca de 900 pessoas. O papa, além de ser a autoridade máxima da Igreja, também é o chefe absoluto dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Vaticano. Lá, não há partidos políticos. Quando um papa morre ou renuncia, essa autoridade é concedida transitoriamente para um colégio de cardeais – responsável pela eleição do próximo pontífice. A Fábrica de São Pedro, órgão correspondente a uma prefeitura, cuida da manutenção dos prédios e da limpeza pública, entre outras coisas.

O país não tem exército. Atualmente, a Guarda Suíça – aqueles sujeitos com roupas medievais coloridas – cuida da vigilância de honra das entradas da cidade e dos aposentos papais. A segurança armada fica por conta da polícia italiana. A nação tem ainda emissoras de TV e rádio próprias, além de um jornal impresso. Mesmo não sendo integrante da ONU, tem ali observador permanente, com acesso a documentos e debates em todos os programas.

O Vaticano não faz parte da União Europeia, mas adotou o euro como moeda. O dinheiro do país é cuidado pelo Banco do Vaticano, fundado em 1887 para administrar as finanças da Igreja. Oficialmente, a economia do Estado está baseada em donativos e nos juros dos investimentos de seu patrimônio.

O Estado da Cidade do Vaticano foi criado em 1929, com a assinatura de um acordo entre a Santa Sé e o premiê italiano Benito Mussolini. Os fascistas indenizaram o Vaticano em 1,75 bilhão de liras pelas terras tomadas durante a unificação italiana, em 1870. A formação do Estado italiano foi um golpe duro de engolir para as autoridades eclesiásticas – na Idade Média, os Estados Papais chegaram a ter um território contínuo que se estendia desde a Campânia, no sul da Península Itálica, até a Emília-Romana, no norte, com portos nos litorais Tirreno e Adriático. Isso sem falar no sem-número de terras de propriedade da Igreja espalhadas pelo mundo todo

 

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Vaticano

A Cidade do Vaticano, publicamente denominada Estado da Cidade do Vaticano, é o núcleo oficial da Igreja Católica, o menor país do globo, localizado no interior de outra nação, a Itália, próxima à capital, Roma. Ela constitui uma cidade-estado autônoma, desprovida de águas costeiras, e perfaz somente 0,44km², o que corresponde a um vasto quarteirão.

Neste centro da Igreja encontra-se o papa, líder máximo do catolicismo e também desta circunscrição estatal, que abriga cerca de 800 moradores. A autoridade maior do Vaticano está centrada na Santa Sé, alçada eclesiástica, esfera administrativa que estabelece a interação com as demais nações, e tem poderes para integrar acordos internacionais.

O idioma convencional do Vaticano é o italiano e o latim; este pequeno estado, apesar de sua dimensão, também conta com diplomatas ao longo do globo, bem como abriga embaixadas de outros países, particularmente em Roma. Esta cidade foi criada em 1929, diferentemente da Santa Sé, a qual é tão antiga quanto o próprio Cristianismo original. Ela constitui a mais importante sede episcopal, englobando 1,142 bilhões de católicos romanos em todo o Planeta.

Há algumas diferenças entre a Santa Sé e o Vaticano; os dois apresentam passaportes singulares; à primeira cabem os diplomáticos e os das funções utilitárias, e ao segundo estão reservados os passaportes comuns. Documentos que circulam pela sede episcopal são elaborados em latim, enquanto os da cidade-estado são produzidos no idioma italiano.

O Vaticano foi fundado através do Tratado de Latrão, um país original, não um remanescente dos antigos Estados Pontifícios, que anteriormente incluíam a região conhecida como Itália Central. Esta pequena nação é sacerdotal-monárquica, ou seja, gerida pelo bispo romano, o Papa, que reside no Palácio Apostólico desde a volta do papado a Roma, em 1377, pois temporariamente o poder papal estava concentrado na cidade de Avignon, localizada no Sul da França.

Antes desta mudança do papado para a França, os papas moravam no Palácio de Latrão, na região oposta de Roma, onde foi firmado o contrato que criou esta cidade-estado. Clérigos da Igreja Católica de diversas procedências raciais, étnicas e geográficas configuram a constelação de trabalhadores públicos que servem ao Vaticano.

A temperatura comum nesta cidade é a típica da região mediterrânea. Um grande número de peregrinos se dirige anualmente ao Vaticano para ter uma rápida visão do Papa; assim, o principal turismo neste local é o de natureza religiosa. Os pontos de maior visitação nesta cidade são a Praça de São Pedro e a Basílica, aí localizada

 

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Tratado de Latrão

O Tratado de Latrão é um acordo assinado entre a Itália e a Santa Sé.

Depois de toda a perseguição sofrida pelos cristãos católicos durante o Império Romano, a Igreja Católica conquistou seu espaço religioso e político na sociedade europeia. Gradativamente sua influência foi aumentando. Primeiro, recebeu a liberdade de culto. Depois, tornou-se a religião oficial do império. Quando este chegou ao fim, a Igreja Católica era a instituição mais influente e, por isso, se tornou a referência e detentora do maior poder durante o período conhecido como Idade Média. Nessa época, os católicos receberam do rei dos francos, Pepino, o Breve, um grande território no centro da Itália. Surgiam assim, em 756, os Estados Pontifícios que vigoraram até 1870. No decorrer desse longo período, a Igreja passou por expansões que a concederam grande poder.

Quando as tropas do rei Vitor Emanuel II invadiram Roma, em 1870, incorporaram parte do território que era da Igreja Católica. No ano seguinte, o monarca ofereceu ao Papa Pio IX uma indenização e a garantir de sua permanência como Chefe do Estado do Vaticano. No entanto, o papa não se satisfez com a proposta e se declarou refém do poder laico, dando início a um problema diplomático chamado de Questão Romana. Esta se refere à disputa territorial que envolveu o papado e o governo italiano. A querela se desenvolveu por décadas. A Itália deixou de ser uma monarquia e se tornou uma república. A situação permaneceu a mesma até que o ditador Benito Mussolini resolveu dialogar com as lideranças da Igreja para chegaram a um acordo.

No dia 11 de fevereiro de 1929, Mussolini e o cardeal Pietro Gasparri assinaram um acordo denominado Tratado de São João de Latrão, simplesmente conhecido por Tratado de Latrão. O acordo criou um novo Estado, o Vaticano, que é o menor em extensão territorial do mundo, dotado de apenas um quilometro quadrado. Porém é soberano, neutro e inviolável e governado pelo papa. Para aceitar o reconhecimento do novo Estado, a Igreja Católica abriu mão dos territórios que possuía desde a Idade Média e reconheceu Roma como a legítima capital da Itália.

O Tratado de Latrão deu completa autonomia ao Vaticano e o poder de Chefe de Estado ao papa. Em função do território perdido, o Vaticano recebeu ainda uma significativa indenização. A Igreja Católica gozou do reconhecimento de religião oficial da Itália, o que resultou na instituição do ensino confessional obrigatório, na validade civil dos casamentos religiosos, na proibição do divórcio e outras vantagens dadas ao clero. Mas essa relação foi abalada anos mais tarde, 1978, quando a Itália se tornou um Estado laico, o que derrubou várias normas de cunho religioso. Assim, estabeleceu-se uma situação de desconforto entre as duas partes e o Tratado de Latrão foi revisto em 1984. O Vaticano manteve sua soberania, mas o ensino religioso obrigatório, por exemplo, foi definitivamente abolido. Atualmente, o Papa Francisco é o Chefe de Estado do Vaticano.

 

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Papa Pio IX

Pio IX foi o papa de número 255 na história da Igreja Católica, entre 1846 e 1878.

Nascido no dia 13 de maio de 1792, Giovanni Maria Mastai-Ferreti nasceu na cidade italiana de Senigallia e estudou em Roma. Tentou seguir carreira militar, mas, por sofrer de epilepsia, não conseguiu ingressar na carreira e optou pela teologia. Sua ordenação como sacerdote se deu em 1819 e, então, foi para o Chile, onde exerceu seus primeiros anos de sacerdócio. Voltou à Itália em 1825 e, dois anos depois, foi nomeado arcebispo de Spoleto. Chegou ao posto de cardeal em 1840. Com o falecimento do papa Gregório XVI, um conclave foi convocado para escolher o novo Supremo Pontífice. Houve uma divisão entre os reformadores e os conservadores da época e Giovanni Mastai-Ferreti era identificado como um candidato liberal. Sagrando-se como vencedor no dia 16 de junho de 1846, assumiu o nome de Pio IX para homenagear seu antigo benfeitor Pio VIII.

Pio IX desenvolveu um pontificado condenando o que chamava de falso liberalismo, condenava o panteísmo, o naturalismo, o racionalismo, o socialismo, o comunismo, a franco-maçonaria, o judaísmo e várias outras manifestações tidas como contrárias às diretrizes católicas. Insistia que a única teologia e a única filosofia que deveria ser seguida era a de São Tomás de Aquino.

Como devoto da Virgem Maria, promoveu o dogma da Imaculada Conceição e também a devoção ao Sagrado Coração. Foi responsável também por um elevado número de beatificações e canonizações, sem precedentes para a época, e por reformas monásticas e litúrgicas. Convocou o concílio Vaticano I que determinou a infalibilidade papal como dogma da fé.

Pio IX teve uma relação tensa com o judaísmo. Mesmo abolindo leis que determinavam condições opressoras aos judeus, condenou o judaísmo em uma de suas encíclicas. Por sinal, publicou mais de 75 encíclicas.

Seu pontificado durou 31 anos, o segundo maior da história, só perdendo para São Pedro. Ocupando o cargo de Supremo Pontífice, foi um conservador. Condenava todas as novas ideologias e os movimentos que faziam parte do mundo moderno. Pio IX faleceu no dia sete de fevereiro de 1878 e foi sucedido por Leão XIII. Seu túmulo está na igreja de San Lorenzo Fuori le Mura. Sua beatificação foi controversa, mas o resultado foi dado no ano 2000.

 

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Praça de São Pedro

A Praça de São Pedro está à frente da Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Projetada por Bernini, no século XVII, a Praça de São Pedro, que integra as grandes manifestações arquitetônicas do cristianismo no pequeno Estado do Vaticano, é baseada no estilo clássico recebendo influências também do barroco. Seu estilo clássico é representado pela coluna dórica que adorna a entrada para a Basílica de São Pedro envolvida por uma grande área oval. O estilo barroco está representando, por sua vez, no próprio espaço oval característico da praça, um reflexo da Contra-Reforma.

O centro da Praça de São Pedro apresenta um obelisco do Antigo Egito com mais de 40 metros de altura e com uma cruz no topo. É um monumento datada do século I e que foi levado à Roma pelo imperador Calígula. Evidentemente, não havia praça naquela época, o monumento foi colocado no local atual por ordem do papa Sisto V, em 1585, que teria colocado ainda alguns pedaços da cruz original de Jesus Cristo no obelisco.

A Praça de São Pedro é a porta de entrada para os turistas no pequeno Estado do Vaticano. Porém nem sempre ela foi tão atrativa como hoje. O local existente antes das obras orientadas por Bernini era apenas uma grande área retangular de terra sem adornos além do obelisco e de uma fonte. O papa Alexandre VII, que ordenou a remodelação do lugar, exigiu que a obra providenciasse um espaço no qual o público ficaria de frente para o balcão através do qual o papa dá sua benção à cidade e ao mundo. Assim, Bernini projetou um espaço de interação formado por uma área que simbolizaria a Igreja Mãe, área para movimentação de carro em corredores, espaço para deslocamento dos pedestres até o obelisco central e uma grande área que causa efeito visual de impacto de frente para a Basílica de São Pedro. O espaço ainda conta com a presença do Palácio Apostólico.

A Praça de São Pedro é um dos grandes símbolos do cristianismo no mundo, não só por representar a sede papal, mas por sua beleza e por seu impacto arquitetônico. Nessa praça são realizadas as principais celebrações católicas para os fieis, como as missas mais importantes do ano. É através do balcão que está de frente para a praça que o papa se comunica com o mundo.

 

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Benito Mussolini

Benito Mussolini foi um político italiano que nasceu em Dovia di Predappio. Filho de um ferreiro anarquista revolucionário chamado Alessandro Mussolini e de uma professora chamada Rosa Maltoni. Embora viesse a se tornar um dos maiores oradores do século XX, seus pais acharam que era mudo, pois começou a falar muito tarde. Cursou magistério e acabou sendo professor, mas nunca durante espaços muito longos já que viajava muito. Logo teve problemas com as autoridades e foi expulso da Áustria e da Suíça, onde tinha tido contato com o movimento irredentista (doutrina segundo a qual um povo deve aspirar à complementação da própria unidade territorial nacional, anexando terras sujeitas à dominação estrangeira, baseada em uma teoria de uma identidade étnica ou de uma precedente posse histórica, suposta ou verdadeira).

Em sua primeira filiação política, contudo, aproximou-se do Partido Socialista, atraído pela sua ala mais radical. Do socialismo, mais do que seus postulados sociais e reformadores, foi seduzido pela sua vertente revolucionária. Em 1910, foi nomeado secretário da federação provincial de Forli e, logo em seguida, tornou-se editor do semanário La Lotta di classe (A Luta de Classes).

A vitória da ala radical no congresso de Reggio nell’Emilia, celebrado em 1912, proporcionou-lhe maior protagonismo no seio da formação política, que aproveitou para ficar responsável pelo periódico milanês Avanti, órgão oficial do partido. Mesmo assim, suas opiniões sobre os enfrentamentos armados da “semana vermelha” , em 1914, motivaram certa inquietude entre seus companheiros, atemorizados por seu radicalismo. A divisão entre o partido e Mussolini aumentou quando foi proclamada a neutralidade de Mussolini, depois da entrada da Itália na Primeira Guerra Mundial, em agosto de 1914. Em novembro do mesmo ano, fundou o periódico Il Popolo d’Italia, de tendência ultranacionalista, fato que lhe custou a expulsão do Partido Socialista.

Posteriormente, Mussolini quis capitalizar o sentimento de insatisfação que tomou conta da sociedade italiana depois do fim da contenda e chamou o povo à luta contra os partidos de esquerda, responsáveis, segundo Mussolini, pela ruína e, desta, forma criou os fasci di combattimento, grupos armados de agitação que foram o início do partido fascista. Mussolini ganhou a simpatia de grandes proprietários e foi eleito deputado nas eleições de maio de 1921.

A impotência do país para enfrentar a situação em que se encontrava e a dissolução do parlamento abriram caminho para a denominada marcha sobre Roma, esta aconteceu no dia 22 de outubro de 1922. Sua entrada triunfal na capital italiana, ocorrida sem nenhuma oposição, visto que aconteceu com apoio do exército e do governo, motivou a nomeação de Mussolini para primeiro ministro por parte do rei Vitor Manuel III.

Gradualmente, ainda que com maior ímpeto depois do assassinato do deputado socialista Giacomo Matteotti, em 1924, Mussolini instaurou-se como único poder, aniquilou qualquer forma de oposição e acabou por transformar seu governo numa ditadura. Apoiado por um amplo setor da população e com um eficaz sistema de propaganda, realizou grandes investimentos em infra- estruturas e recuperou velhos projetos expansionistas, como a conquista da Etiópia (1935) e a anexação da Albânia (1939).

Depois que Hitler chegou ao poder na Alemanha, Mussolini foi se aproximando do nazismo e, logo após as primeiras vitórias nazistas na Segunda Grande Guerra, que o ditador italiano julgou serem definitivas, declarou guerra aos aliados. Contudo, o fracasso do exército italiano na Grécia, Líbia e África oriental, bem como o avanço das tropas aliadas, motivaram sua prisão, ordenada por Vitor Manuel III, que depois de um golpe de Estado, decretou o fim do fascismo.

Libertado por paraquedistas alemães, no dia 12 de setembro de 1943, Mussolini criou uma república fascista no norte da Itália, mas o avanço das tropas aliadas o obrigou a fugir para a Suíça. Mussolini, disfarçado de oficial alemão, tentou atravessar a fronteira e foi descoberto em Dongo por membros da resistência (27 de abril de 1945). No dia seguinte foi fuzilado junto com sua companheira: Clara Petacci.

 

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Jardins do Vaticano: natureza e espiritualidade

O Vaticano é uma Cidade-Estado, soberana, “sacerdotal-monárquica”, que existe desde 1929 aquando do Tratado de Latrão. É sede da Igreja Católica, ocupa um território murado, próximo da margem direita do rio Tibre, dentro da cidade de Roma, capital da Itália, com aproximadamente 44 hectares e com uma população de cerca de 800 habitantes. O Vaticano é governado pelo bispo romano, o Papa, que aqui tem residência fixa, no Palácio Apostólico. Os jardins desenvolvem-se em metade desta área, ou seja, ocupam cerca 22 hectares.

Arte e paisagem

Estes jardins envolvidos por muralhas a norte, sul e oeste, integram o conjunto monumental do Vaticano e são, desde a Idade Média, o paraíso terrestre para os Papas e demais entidades eclesiásticas. No seu interior incluem-se a Rádio Vaticano, uma estação ferroviária, o Convento Mater Ecclesiae, o Palácio do Governo, a medieval torre de S. João, construída sobre o antigo traçado da muralha leonina, entre outros edifícios e equipamentos.

Datando do século XIII, o jardim existe enquanto tal, quando as vinhas e os pomares se estendiam a norte do Palácio Apostólico (uma das residências papais); é referido que, em 1279, o Papa Nicolau III plantou um “simbólico” pomar e delineou um pequeno jardim. A reformulação dos jardins teve, no entanto, um forte impulso na Renascença e no período Barroco, estando decorados desde essa época com uma profusão de fontes e estatuária diversa.

O traçado serpenteante e suave dos arruamentos ao longo da colina, as grutas e fontes que estão dispostas ao longo destes, relacionados com factos históricos da Igreja Católica, assim como a existência de vários jardins de época (jardim “à italiana”, “à francesa”, “à inglesa” e “à americana”), tornam convidativo e aprazível o passeio nestas “vias sagradas”. Os bosques de carvalhos e azinheiras ocupam as zonas mais declivosas, numa área de cerca de três hectares, contribuindo para a infiltração da água no subsolo, para a fixação da vida selvagem e a subsequente criação de zonas ecologicamente significantes, aqui consideradas uma regra basilar. A flora é oriunda do mundo inteiro, está perfeitamente adaptada e é considerada, segundo os especialistas, um biótopo.

Século XII – evolução histórica

“Os jardins existem desde que Nicolau III (papa entre 1277 e 1280) deixou o Palácio de Latrão, em 1279, para residir no Vaticano, começando por plantar um simbólico pomar. Onde hoje existem o Pátio do Belvedere e os restantes pátios dos Museus do Vaticano, teve lugar o Circo de Nero, onde os primeiros cristãos, incluindo São Pedro, foram sacrifi cados. Segundo a tradição, Santa Helena (mãe do imperador Constantino I) espalhou simbolicamente a terra trazida do Gólgota (monte do Calvário, Jerusalém) para unir o sangue de Cristo com aquele derramado por milhares de cristãos primitivos que morreram sob a perseguição de Nero.

Século XVI-XVII

No século XVI, a colina a norte da Basílica de São Pedro (Património Mundial da Humanidade) é transformada em terraços e jardins, atualmente designados pelos jardins do Belvedere e classificados pelos Pátios do Belvedere, da Biblioteca e da Pinha, ao estilo da Renascença italiana (pátios dos Museus do Vaticano). O traçado e a composição dos jardins foi evoluindo, sofrendo também grandes transformações no século XVII, sob orientação do Papa Júlio II (216.º Papa da Igreja Católica).

A zona a oeste da Basílica de S. Pedro é atualmente designada como “os grandes jardins do Vaticano” e acolhe o jardim “à inglesa”, “à francesa”, o jardim italiano e o jardim americano, sendo estes quatro últimos de traçado regular e formal. Destacam-se as zonas verdes envolventes da Villa Pio IV, do Palácio do Governo e toda a encosta poente desde a estação ferroviária até à Rádio do Vaticano.

Século XXI

Atualmente os jardins incluem fortificações medievais, edifícios e monumentos desde o século XIII, no meio de zonas verdes e de jardins desenhados sob vários estilos. Fontes monumentais (fonte da Caravela, fonte da Águia, fonte da Concha) marcam diferentes épocas históricas; grutas artifi ciais sugerem a adoração da Virgem, esculturas marcam diversos locais, além da presença de árvores “especiais”, que são ofertas de países estrangeiros (por exemplo, uma oliveira oferecida pelo Governo de Israel).

 

 

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As joias do Vaticano

Fontes

A construção do aqueduto Acqua Paola, que ficou completo em 1612 (no tempo do Papa Paulo V), recuperando em parte o antigo aqueduto de Trajano, que abastecia Roma, possibilitou a existência de toda esta ornamentação dos jardins com fontes, tanques, lagos e jogos de água.

Fonte da Águia 1611

Junto ao mosteiro Mater Ecclesiae e à Pontifícia Academia das Ciências (Villa Pio IV-Casa do Bosque), localiza-se a célebre fonte da Águia, comemorativa do Concílio Ecuménico Vaticano I. O seu nome deriva da majestosa águia em mármore, que ocupa o topo desta fonte-cascata, constituída por rochas, revestida com musgos, que formam nichos e cavernas, com dragões e outras estátuas.

Fonte da Galera

O seu nome deriva da peça em metal, uma galera, que se localiza no centro de um grande tanque em pedra, que, por sua vez, está adoçado à fachada do Edifício do Belvedere a norte dos jardins. É a fonte mais original e complexa, pois deste navio jorram inúmeros jatos e jogos de água, de grande efeito decorativo e simbólico, revelando também um grande conhecimento de hidráulica à época.

Fonte da Concha

Esta fonte em pedra, como o nome indica, tem a forma de uma concha e das suas cascatas emana uma impressiva música aquática. Localiza-se junto à Estação Ferroviária. Segundo as crónicas, o Papa Pio XI 1857-1939, afirmava que esta estação era a mais bela do mundo, não pelo edifício em si, mas pelo som das cascatas de água desta fonte.

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Monumentos, grutas e estátuas

Torre de São João Localizada num ponto alto, junto ao heliporto, está inserida na primitiva muralha leonina. Foi “residência de verão” do Papa João XXIII 1881-1963.

Gruta da Nossa Sra. de Lourdes 1902-1905

Esta gruta artificial, réplica da gruta de Lourdes, em França, apresenta a imagem da Virgem e localiza-se na praça do mesmo nome, perto do jardim francês. Um local de oração e de grande simbologia para os católicos franceses. A presença mariana é uma constante nestes jardins.

Estátua de S. Pedro

Sobre uma “colossal coluna monolítica de mármore africano”, eleva-se a figura em bronze do apóstolo São Pedro, a abençoar os visitantes.

Palácio do Governo

Na proximidade da Basílica de São Pedro, surge este imponente edifício, que alberga o poder executivo da Cidade-Estado do Vaticano. No jardim fronteiro à escadaria, surge o brasão vegetal do Papa Francisco, as chaves de São Pedro, além dos símbolos de Jesus, Maria e São José, “desenhados” com Helicrysum, Iresine rosa e Viola s

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Jardim “à italiana”

Localiza-se num terraço junto à Rádio do Vaticano e adota o traçado regular e simétrico dos jardins romanos. Possui dois corpos iguais e simétricos, com uma composição à base de sebes de buxo e canteiros. O centro é ocupado por fontes.

Edifício PIO IV (Villa Pia ou Casa do Bosque) – Academia Pontifícia das Ciências

Este conjunto é referido como a joia dos jardins do Vaticano; data de Pio IV (Papa entre 1559 e 1565) , embora iniciado pelo Papa Paulo IV (Papa entre 1555 e 1559); possui uma arquitetura renascentista, inspirada nas antigas villas romanas. Compõe-se de um edifício principal e de uma galeria coberta em frente, separados por um pátio de forma elíptica, enriquecido por uma fonte com golfinhos. À simplicidade da arquitetura contrapõe-se uma riqueza de esculturas e ornamentação das fachadas, com mármores coloridos, estuques e revestimentos mosaicos. Estão aqui profusamente representadas cenas da mitologia clássica.

 

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Convento Mater Ecclesiae

Este convento localiza-se na proximidade da fonte da Águia e na sequência do conjunto edificado da administração da Rádio Vaticano. É um edifício em tijolo, de quatro andares, no qual viveram “irmãs” de várias ordens religiosas, tendo no seu interior 12 células monásticas. Na proximidade, temos uma horta biológica, que abastece os residentes deste convento. Presentemente, é a residência oficial do Papa emérito Bento XVI.

Jardim “à inglesa”

Delimitado pela Avenida do Bosque, Avenida do Jardim Quadrado e, a sul, pela fonte da Águia, este jardim de cariz naturalista, com caminhos de traçado irregular, serpenteando a colina, possui uma composição só aparentemente desordenada, com árvores, falsas ruínas, estátuas e fontes. A fotografia ilustra o Troço da muralha leonina, Edifício Rádio do Vaticano e Fonte da Águia.

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Jardim francês

Inclui a fonte dos Tritões no centro de um jardim formal, com sebes em buxo, delimitando canteiro de flores ou relva.

Jardim quadrado

Fonte da Águia: encimada por uma águia em mármore, esta fonte-cascata, tem nichos e cavernas, com dragões e outras estátuas.

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Visitar

É possível fazer uma visita guiada aos jardins do Vaticano. Os preços começam nos 32€. Saiba mais  em :

 

http://www.museivaticani.va/content/museivaticani/it/visita-i-musei/scegli-la-visita/ville-pontificie-e-giardini/giardini-vaticani/giardini-vaticani/visita-guidata-giardini-vaticani-per-singoli-e-gruppi.html

O que unia ricos e pobres no passado? O medo do banho

Desde que o Império Romano caiu até ao século XVII, tomar banho era um pecado que podia 'chamar' as doenças. E isso era válido em casas pobres e em palácios. Recorde a parte fedorenta da História.

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Em todos os filmes que retratam o Renascimento habituámo-nos a ver as mulheres da corte com vestidos rodados e os homens com fardas pomposas. Ficamos sempre com a impressão que, se estas imagens tivessem cheiro, seria a de um perfume com uma suave essência de lavanda. A verdade, no entanto, é completamente diferente: debaixo da complexa beleza desses vestidos e fardas reinava um mundo muito pouco encantado de maus cheiros. Porque, tanto dentro dos palácios como nas casas da plebe pobre, o banho era coisa que se queria sempre adiada.

Se hoje os dermatologistas nos pedem um travão na hora de ligar o chuveiro – que tomar banho a mais também danifica as defesas naturais da pele -, antigamente o contrário era o mais comum. O Império Romano, que havia caído em 476, ditou uma realidade que veio a enraizar-se nos hábitos culturais até ao século XVIII: ninguém tomava banho e mesmo a higiene básica era desvalorizada, porque esse era um costume romano. Um de muitos que os homens e mulheres da Idade Média quiseram erradicar.

A Igreja participou ativamente nesta mudança cultural: usou do seu poder perante o povo, que obedecia às regras lhes eram dadas como vindas do divino, para convencer toda a gente que o banho e o asseio eram luxos que abriam os portões ao mundo do pecado. Enquanto isso, os médicos afirmavam que o contacto com água quente deixava os órgãos mais frágeis e, portanto, mais vulneráveis às doenças. O melhor mesmo, diziam eles, era manter uma camada de sujidade na pele, que funcionava como barreira para os agentes patogénicos.

Durante muito tempo, a decência não estava em tomar um banho: estava antes em manter-se seco, principalmente durante o inverno porque nessa altura – dizia-se – o corpo estava mais exposto às doenças por causa do frio. O máximo que os adultos faziam era passar uma toalha húmida nas partes que ficavam expostas: todas as partes que ficavam debaixo da roupa não precisavam de grandes cuidados. Nem de pequenos, sequer.

A monarquia seguia as mesmas regras: a falta de banho era transversal a todos os estratos na sociedade. Consta, por exemplo, que a rainha Isabel de Castela só tomou banho duas vezes na vida: no dia em que nasceu e no dia anterior ao casamento. Pode imaginar-se então o ambiente dentro dos castelos e palácios da realeza, com o cheiro hediondo emanado pela roupa e pelos cabelos e perucas cobertos de bichos amantes da sujidade.

E a falta de higiene não era exclusiva do foro íntimo: as ruas eram um retrato do que se passava nas casas de banho (que de banho não eram) das casas mais pobres aos castelos mais ricos. As pessoas defecavam na rua ou então, quando preferiam o recato do lar, atiravam a água onde tudo tinha acontecido para a rua através das janelas, gritando “água vai!”. O cheiro das ruas era de tal modo insuportável que as igrejas usavam incensos para mascarar o odor que vinha lá de fora.

A partir do século XVII os hábitos começaram a alterar-se a um ritmo muito lento. Surgiram os banhos anuais, tanto para o povo como para os monarcas, que permitiam às famílias entrar em grandes tinas com água quente: primeiro o chefe de família, depois os restantes homens por ordem de idades, a seguir as mulheres e por fim as crianças, que se contentavam com água fria e suja. Por norma este banho acontecia em maio. Por isso é que os casamentos aconteciam normalmente em junho: o cheiro ainda era suportável e as noivas estavam autorizadas a andar com ramos de flores para disfarçar o cheiro.

Mesmo depois de surgirem os primeiros perfumes, usados nos corpos já malcheirosos para tentar (sem grande sucesso) disfarçar o fedor, as mulheres tinham regras mais apertadas a seguir: não podiam lavar os genitais, porque isso podia conduzir à infertilidade. E também não podiam tomar banho enquanto estavam menstruadas. No entanto, elas foram quase sempre as protagonistas dos primeiros anúncios a produtos de higiene.

Veja alguns desses anúncios na fotogaleria. E aproveite para encontrar alguns quadros que mostram como era garantida (ou não) a limpeza pessoal antes e durante a Idade Média.

À conta destes hábitos, Londres e Paris (as mais

À conta destes hábitos, Londres e Paris (as mais populosas) foram em tempos consideradas as mais sujas do mundo.

A igreja fazia crer que esse era um luxo desnecess

A igreja fazia crer que esse era um luxo desnecessário que podia ser considerado um pecado.

Ainda assim, eram elas as que mais restrições ti

Ainda assim, eram elas as que mais restrições tinham no que toca à higiene pessoal

As crianças quase não tomavam banho os pais acre

As crianças quase não tomavam banho os pais acreditavam que isso as deixava mais vulneráveis.

As mulheres eram quase sempre retratadas nesses an

As mulheres eram quase sempre retratadas nesses anúncios.

As mulheres não podiam lavar os genitais porque s

As mulheres não podiam lavar os genitais porque se julgava que causava infertilidade.

As noivas estavam autorizadas a andar com ramos de

As noivas estavam autorizadas a andar com ramos de flores para disfarçar o cheiro.

As pessoas defecavam na rua ou atiravam a água ch

As pessoas defecavam na rua ou atiravam a água chuva pela janela.

Consta, por exemplo, que a rainha Isabel de Castel

Consta, por exemplo, que a rainha Isabel de Castela só tomou banho duas vezes na vida no dia em que nasceu e no dia anterior ao casamento.

Depois de um longo período sem banhos na sociedad

Depois de um longo período sem banhos na sociedade, surgiram os banhos anuais

E os médicos diziam que a pele precisava de sujid

E os médicos diziam que a pele precisava de sujidade para impedir que as doenças entrassem no corpo.

Esses banhos eram permitidos tanto para monarcas c

Esses banhos eram permitidos tanto para monarcas como para o povo.

Nem ricos nem pobres tinham especial apreço pelo

Nem ricos nem pobres tinham especial apreço pelo banho desde a queda do Império Romano

O máximo que os adultos faziam era passar uma toa

O máximo que os adultos faziam era passar uma toalha húmida nas partes que ficavam expostas (como mãos ou o rosto).

Os anúncios a produtos de limpeza pessoal e de be

Os anúncios a produtos de limpeza pessoal e de beleza só surgem na era vitoriana.

Os cabelos e perucas ficavam cobertos de bichos am

Os cabelos e perucas ficavam cobertos de bichos amantes da sujidade.

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Publicidade vitoriana a um produto de higiene.

Quando os banhos anuais surgiram, os casamentos ac

Quando os banhos anuais surgiram, os casamentos aconteciam normalmente em junho, um mês depois do banho anual

Também estavam proibidas de tomar banho enquanto

 Também estavam proibidas de tomar banho enquanto estavam com o período.

 

Mais fotos :

 

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Arqueologia Industrial

Um Mundo a Descobrir. Um Mundo a Proteger’. Este programa celebra os 30 anos da primeira grande exposição sobre o tema, e terá a apresentação de um registo fotográfico da exposição original

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Marcelo Rebelo de Sousa

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Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa nasceu em 12 de dezembro de 1948.

 

É católico, participou em vários movimentos da Igreja.

 

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa com a classificação de dezanove valores.

 

Doutorado em Ciências Jurídico-Políticas em 1985, com Distinção e Louvor por unanimidade.

 

Professor Catedrático de nomeação definitiva em 1992, por unanimidade.

 

Depois de ter iniciado a sua carreira docente na área das Ciências Jurídico-Económicas, regeu todas as principais disciplinas do Grupo de Ciências Jurídico-Políticas

 

Presidiu aos Conselhos Científico e Pedagógico e ao Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

 

Pertenceu, por inerência, a diversos órgãos, como o Senado Universitário e integrou o júri do Prémio da Universidade de Lisboa.

 

Em representação da Faculdade de Direito da U.L., presidiu à delegação que celebrou o primeiro acordo para a Faculdade de Direito de Bissau, e lecionou nas Universidades Agostinho Neto, Eduardo Mondlane e da Ásia Oriental.

 

Foi Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.

 

Pertenceu à Comissão de Instalação e ao Conselho Científico da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, por onde é doutor honoris causa.

 

Foi Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e Ministro dos Assuntos Parlamentares e membro do Conselho de Estado (2000-2001 e 2006-16).

 

Foi Presidente da Assembleia Municipal de Cascais, vereador e líder da oposição na Câmara Municipal de Lisboa e Presidente da Assembleia Municipal de Celorico de Basto.

 

Foi um dos fundadores do Partido Popular Democrático, depois Partido Social –Democrata, tendo assumido a sua liderança de 1996 a 1999.

 

Foi Vice-Presidente do Partido Popular Europeu, no qual integrou o PSD.

 

Esteve na fundação dos jornais “Expresso” e “ Semanário”, onde exerceu funções de direção e gestão.

 

Fez análise política com caráter regular desde os anos 60 na imprensa escrita primeiro, e na rádio e televisão depois.

 

Foi membro da comissão que elaborou a primeira Lei de Imprensa.

 

Presidiu ou integrou órgãos de diversas associações, IPSS e da Santa Casa da Misericórdia de S. Bento de Arnóia.

 

Foi membro da Junta e Presidente do Conselho Administrativo da Fundação da Casa de Bragança, curador do Museu Nacional de Arte Antiga e das Fundações Vieira da Silva-Arpad Szenes e António Quadros.

 

É mecenas da Biblioteca Pública de Celorico de Basto.

 

Foi condecorado pelo Senhor Presidente Mário Soares com a Comenda da Ordem de Santiago da Espada e pelo Senhor Presidente Jorge Sampaio com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

História do Vaticano

A história diplomática do Vaticano começa no século IV, porém os limites do poder do papado evoluíram ao longo do tempo e séculos. Os papas, e as suas prerrogativas de poder temporal, lideraram uma grande parte da península italiana, incluindo Roma, por um milênio.

A justificativa histórica para este poder temporal reside na Doação de Constantino, uma falsificação pelo qual o imperador Constantino I havia dado primazia ao Papa Silvestre sobre as Igrejas Orientais e o Imperium (poder imperial) ao Ocidente. (o caráter apócrifo deste documento foi elaborado em 1442 pelo humanista Lorenzo Valla). Os territórios dos Estados Pontifícios, antecessor ao atual Vaticano, haviam sido doados em 756 por Pepino, o Breve, rei dos francos pela Doação de Pepino.

 

Estados Pontifícios

Durante um período de quase mil anos, que teve início no tempo do império de Carlos Magno (século IX), os Papas reinam sobre a maioria dos Estados temporais do centro da Península Itálica, incluindo a cidade de Roma, e partes do sul da França. Os Estados Pontifícios ou "Estados da Igreja" foram formados por um conglomerado de territórios, que basicamente permaneceram como um estado independente entre os anos 752 a 1870, sob a direta autoridade civil dos papas, e cuja capital era Roma

 

Fim dos Estados Pontifícios (1870)

Durante o processo de unificação da península, a Itália gradativamente absorve os Estados Pontifícios. Em 1870, as tropas do rei Vítor Emanuel II entram em Roma e incorporam a cidade ao novo Estado. Em 13 de Março de 1871, Vítor Emanuel II ofereceu como compensação ao Papa Pio IX uma indenização e o compromisso de mantê-lo como chefe do Estado do Vaticano, um bairro de Roma onde ficava a sede da Igreja (as leis de garantia). O papado, consciente de sua influência sobre os católicos italianos e desejando conservar o poder da Igreja, recusa-se a reconhecer a nova situação e considera-se “prisioneiro” do poder laico. Além disso, proibiu os católicos italianos de votar nas eleições do novo reino.

 

Tratado de Latrão

Essa incómoda questão de disputas entre o Estado e a Igreja, chamada Questão Romana só terminou em 11 de Fevereiro de 1929, quando o ditador fascista Benito Mussolini e o Papa Pio XI assinam o Tratado de Latrão, pelo qual a Itália reconhece a soberania da Santa Sé sobre o Vaticano, declarado Estado soberano, neutro e inviolável. A concordata também concede indenização financeira ao papado pelas perdas territoriais da unificação e torna o catolicismo a religião oficial da Itália. Os termos da concordata são ratificados em 1947 pela república italiana.

 

Segunda Guerra Mundial

O Vaticano oficialmente seguiu uma política de neutralidade durante a Segunda Guerra Mundial, sob a liderança do Papa Pio XII. Embora a cidade de Roma fosse ocupada pela Alemanha nazista a partir de 1943 e pelos Aliados em 1944, a Cidade do Vaticano em si não foi ocupada.

 

Pós-guerra

para enfrentar a perda de influência, o pontificado do Papa João XXIII (1958-1963) dá início ao diálogo com outras igrejas e com o mundo laico. O processo desemboca no Concílio Vaticano II (1962/63), o primeiro concílio ecumênico em 300 anos. As encíclicas sociais de João XXIII – Mater et Magistra, Pacem in Terris – e de seu sucessor Paulo VI (1963-1978) – Populorium Progressio – abrem caminho para a Teologia da Libertação, surgida em 1968, e para o alinhamento de uma parte do clero católico com posições de esquerda.

Em 1968, Paulo VI frustra os católicos liberais ao condenar métodos anticoncepcionais com a encíclica Humanae Vitae. Em 1978, a concordata é reformulada e o catolicismo deixa de ser religião oficial da Itália; no mesmo ano, as relações do Vaticano com o Estado italiano deterioram-se depois que o Congresso aprova o divórcio.

 

Conservadorismo e Escândalos

Em outubro de 1978, com a morte prematura do sucessor de Paulo VI, João Paulo I, cujo pontificado dura apenas 33 dias, o Cardeal polonês Karol Wojtyla, com o nome de João Paulo II, torna -se o primeiro Papa não-italiano desde o século XVI. O novo pontificado é marcado pelo conservadorismo em questões morais e pelo reforço na disciplina na Igreja, que se reflete na tentativa de João Paulo II de esvaziar o poder do clero chamado “progressista”.

Em 1981, João Paulo II sofre um atentado em Roma; seu autor, o turco Mehmet Ali Agca, é condenado à prisão perpétua. Em 1982, personalidades do Vaticano são envolvidas no escândalo da falência fraudulenta do Banco Ambrosiano. As relações do Vaticano com o Estado italiano pioram em 1987, quando a Justiça da Itália ordena a prisão do cardeal Paul Marcinkus, secretário de Estado do Vaticano e diretor do Instituto para as Obras de Religião (IOR), instituição financeira envolvida no escândalo Ambrosiano. Baseando-se nos termos da concordata – pela qual a Itália não tem jurisdição sobre o Vaticano –, a Suprema Corte italiana absolve Marcinkus.

João Paulo II visita várias vezes a Polônia e tem um papel importante no restabelecimento do diálogo entre o governo comunista e a poderosa Igreja polonesa. Entre 1990 e 1991, com a queda do comunismo, o Vaticano reata relações diplomáticas com países do ex-bloco socialista.

Em 1992, os setores “progressistas” da Igreja criticam a beatificação do padre José María Escrivá Balaguer, fundador da direitista Opus Dei, e a reafirmação feita pelo Papa da condenação à homossexualidade. O novo catecismo da Igreja Católica passa a considerar a masturbação e a prostituição pecados mortais contra a natureza, além do homossexualismo como um grave pecado contra a natureza humana e sexual e condena a corrupção e a dominação econômica

Em 1993, o Vaticano enfrenta um déficit orçamentário estimado em US$ 91,7 milhões. Para enfrentar essa crise financeira, a Prefeitura de Assuntos Econômicos autoriza a exploração comercial da imagem de João Paulo II. No mesmo ano, o Papa reafirma suas posições conservadoras sobre interrupção voluntária da gravidez, celibato clerical ou sexo antes do casamento na encíclica Veritatis Splendor.

A encíclica Evangelium Vitae, divulgada em 1995, condena radicalmente a interrupção voluntária da gravidez e a eutanásia. Em maio, o Vaticano divulga a 12ª encíclica do Papa João Paulo II, Ut Unum Sint, conclamando a unidade de todos os cristãos – católicos, ortodoxos e protestantes –, seguindo a via aberta pelo Concílio Vaticano II.

As relações exteriores do Vaticano são marcadas pela intervenção ativa nas conferências convocadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), sempre sob a óptica conservadora do atual pontificado. Na Conferência do Cairo sobre a População, em abril, contesta o controle da natalidade através de métodos “não-naturais”. A mesma posição é reafirmada na Conferência sobre a Mulher, em setembro de 1995, em Pequim

 

Saber mais:

http://observador.pt/seccao/mundo/europa/italia-europa/vaticano/

 

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Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa nasceu em 12 de dezembro de 1948.

É católico, participou em vários movimentos da Igreja.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa com a classificação de dezanove valores.

Doutorado em Ciências Jurídico-Políticas em 1985, com Distinção e Louvor por unanimidade.

Professor Catedrático de nomeação definitiva em 1992, por unanimidade.

Depois de ter iniciado a sua carreira docente na área das Ciências Jurídico-Económicas, regeu todas as principais disciplinas do Grupo de Ciências Jurídico-Políticas

Presidiu aos Conselhos Científico e Pedagógico e ao Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Pertenceu, por inerência, a diversos órgãos, como o Senado Universitário e integrou o júri do Prémio da Universidade de Lisboa.

Em representação da Faculdade de Direito da U.L., presidiu à delegação que celebrou o primeiro acordo para a Faculdade de Direito de Bissau, e lecionou nas Universidades Agostinho Neto, Eduardo Mondlane e da Ásia Oriental.

Foi Professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.

Pertenceu à Comissão de Instalação e ao Conselho Científico da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, por onde é doutor honoris causa.

Foi Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e Ministro dos Assuntos Parlamentares e membro do Conselho de Estado (2000-2001 e 2006-16).

Foi Presidente da Assembleia Municipal de Cascais, vereador e líder da oposição na Câmara Municipal de Lisboa e Presidente da Assembleia Municipal de Celorico de Basto.

Foi um dos fundadores do Partido Popular Democrático, depois Partido Social –Democrata, tendo assumido a sua liderança de 1996 a 1999.

Foi Vice-Presidente do Partido Popular Europeu, no qual integrou o PSD.

Esteve na fundação dos jornais “Expresso” e “ Semanário”, onde exerceu funções de direção e gestão.

Fez análise política com caráter regular desde os anos 60 na imprensa escrita primeiro, e na rádio e televisão depois.

Foi membro da comissão que elaborou a primeira Lei de Imprensa.

Presidiu ou integrou órgãos de diversas associações, IPSS e da Santa Casa da Misericórdia de S. Bento de Arnóia.

Foi membro da Junta e Presidente do Conselho Administrativo da Fundação da Casa de Bragança, curador do Museu Nacional de Arte Antiga e das Fundações Vieira da Silva-Arpad Szenes e António Quadros.

É mecenas da Biblioteca Pública de Celorico de Basto.

Foi condecorado pelo Senhor Presidente Mário Soares com a Comenda da Ordem de Santiago da Espada e pelo Senhor Presidente Jorge Sampaio com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique

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Este drone gigante carrega mais de 200 quilos

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A empresa de aviação Boeing revelou ontem um protótipo de um drone gigante capaz de carregar até 500 libras (226,8 quilos). Sem um nome específico ainda, o novo drone, voltado para empresas de transportes de carga, foi completamente desenhado e construído em apenas três meses pelos engenheiros da Boeing.

Segundo o Digital Trends, o veículo é movido por oito hélices e mede 4,57 metros de largura por 5,49 metros de comprimento e 1,22 de altura. Além dos 226,8 quilos que ele consegue carregar, ele também consegue levantar os 338,8 quilos que ele próprio pesa. Para efeito de comparação, o drone Phantom 4 da empresa DJI tem uma carga máxima de menox de um quilo. O vídeo abaixo mostra a criação da Boeing:

 

As hélices da aeronave, por sua vez, são movidas por bateriass elétricas recarregáveis feitas sob medida pela própria empresa. De acordo com o The Verge, a Boeing disse que o drone já foi testado com sucesso em seus laboratórios; no entanto, a empresa não deu mais detalhes sobre a autonomia do voo de teste ou a duração das baterias do veículo.

Por tratar-se apenas de um protótipo, por enquanto não há mais informações sobre a data de lançamento ou o preço do aparelho. Vale notar, porém, que um drone desse tipo provavelmente seria voltado para empresas que realizam transportes de carga. E que, de qualquer maneira, ele ainda precisaria superar uma série de barreiras regulatórias antes de chegar ao mercado.

De táxis a foguetes

Como o Aviation Today nota, a criação do drone de carga acontece poucos meses após a Boeing adquirir a empresa Aurora Flight Sciences. A Aurora já vinha pesquisando novas possibilidades de voo há bastante tempo: em 2009, a empresa mostrou o protótipo de uma aeronave movida a energia solar que seria capaz de voar por cinco anos sem pousar. Ela também foi uma das empresas que travou parceria com a Uber para desenvolver táxis voadores autônomos antes de ser comprada pela Boeing.

Fora esses investimentos, a empresa também está oferecendo um prêmio de US$ 1 milhão (R$ 3,24 milhões) para quem conseguir inventar uma máquina voadora pessoal (um "jetpack") segura e silenciosa. E a empresa ainda quer ir mais longe: segundo seu CEO, ela pretende enviar um foguete tripulado a Marte antes mesmo da SpaceX, que pretendia fazer essa viagem em 2024.

Museu Nacional dos Coches

O Projeto para o Novo Edifício do Museu Nacional dos Coches foi lançado em 2008 , de forma a fazer coincidir a inauguração com as comemorações do Centenário da República, em 2010. Com a primeira pedra lançada a 1 de fevereiro de 2010 e inaugurado a 23 de maio de 2015, o Projeto teve a assinatura do arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha (Prémio Pritzker 2006) num consórcio com o arquiteto português Ricardo Bak Gordon e o Engenheiro Rui Furtado . Apesar da beleza e encanto do Picadeiro Real de Belém, a necessidade de aumentar a área expositiva do Museu e de criar novas infraestruturas técnicas e serviços de apoio, foi sempre premente. Deste modo, após 110 anos a funcionar no Antigo Picadeiro, o Museu passou a ocupar uma área onde antes se situavam as antigas Oficinas Gerais do Exército.

O recente edifício do Museu dos Coches surgiu em Belém como um equipamento cultural mas também como um lugar público (Back Gordon) . Nas palavras de Paulo Mendes da Rocha “o museu não tem porta e relaciona-se para todos os lados” ; o verdadeiro projeto não é o edifício do museu, mas o facto de este, através do “anexo”, coser a malha da cidade e destacar o “pavilhão” como um grande tesouro (um paralelepípedo de 132m x 48m x 12 m, elevado do chão por 14 pilares circulares).

Com uma área bruta de 15.177m2, a nova construção alberga dois edifícios interligados por um passadiço aéreo: o “Pavilhão Expositivo” e o “Edifício Anexo”. O “Pavilhão Expositivo”, situado no primeiro piso, é constituído por duas grandes galerias laterais que albergam a exposição permanente e por uma nave central destinada a várias funcionalidades; desprovido de qualquer decoração apresenta um amplo pé-direito, um pavimento contínuo em betão afagado e as paredes brancas pontualmente interrompidas por vãos ou vitrinas.

O “Edifício anexo” inclui uma zona administrativa, uma zona de restauração e um auditório. Para o Novo Edifício foram assim concebidos espaços destinados a Exposições, uma Oficina de Conservação e Reservas, uma Biblioteca, uma área para o Serviço Educativo, um Auditório, uma Loja, uma zona de Restauração e ainda a Praça do Museu: um espaço de acesso livre que constitui também um lugar de passeio e lazer público. Destaca-se também a passagem pedonal e cicloviável, que acompanha a fachada virada para o Jardim Afonso de Albuquerque, desde a Rua da Junqueira até estação fluvial de Belém.

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Mário Soares um ano depois da sua morte

Freitas do Amaral, fundador do CDS, várias vezes ministro e candidato à Presidência, contra Soares, em 1986, fala aqui sobre o antigo Presidente da República, quando se completa um ano sobre a sua morte, a 7 de janeiro de 2017

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Está quase tudo dito sobre o dr. Mário Soares, a quem já chamei 
“o maior político português do séc. XX” (opinião que mantenho).

Liderou nos últimos tempos a Oposição democrática; fundou em 1973 o Partido Socialista; aderiu ao 25 de Abril de 1974; foi ministro dos Negócios Estrangeiros nos primeiros Governos Provisórios, qualidade em que abriu negociações para a Descolonização (que era inevitável) e estabeleceu relações diplomáticas de Portugal com todos os países do mundo; liderou o combate político contra o “gonçalvismo” no Verão Quente de 1975; ganhou as primeiras eleições livres, quer para a Assembleia Constituinte quer para a Assembleia da República; foi primeiro-ministro de três Governos Constitucionais (1976 a 1985); e foi durante uma década Presidente da República (1986-96). Manifestou-se sempre um homem tolerante, mantendo relações muito cordiais com todos os líderes da Oposição, com dirigentes sindicais e patronais, com agentes da cultura e professores universitários, com sacerdotes e bispos, etc. Foi essa tolerância e afabilidade para com todos que permitiu consolidar rapidamente a Democracia em Portugal.

Uma pequena história? Em Agosto de 1977, Soares era primeiro--ministro do I Governo Constitucional, morre o Cardeal Gonçalves Cerejeira, grande amigo de Salazar e apoiante do Estado Novo. Nas solenes exéquias na Sé de Lisboa, Mário Soares comparece de fato escuro e assiste a toda a missa. No fim, à saída, eu (líder do CDS, partido democrata-cristão) agradeço-lhe ter vindo à cerimónia. Resposta imediata dele: “Era o que faltava que não viesse. É assim que devem ser as relações entre a Igreja e o Estado: separação, claro, mas respeito mútuo. Não precisamos de nos hostilizar.”

E ali, porventura pela primeira vez, Mário Soares mostrou ser muito melhor do que Afonso Costa!

 

Por:  Freitas do Amaral

 

Ler mais:  https://acervo.publico.pt/mario-soares

 

Toscana: a mais bela e romântica região da Itália

Desfrute o melhor da Toscana, Itália, em um passeio que te fará viver o presente em seu nível mais intenso e belo

Conhecer o melhor da Toscana, Itália, é uma experiência única e individual. A mistura de sensações que esta região pode te oferecer varia de acordo com os olhos de quem a enxerga, a boca de quem degusta, o nariz de quem aspira, os ouvidos de quem ouve e a pele de quem sente.

Lugar que inspira o romancismo, a Toscana é um lugar onde o relógio gira mais devagar, as cores vibram com mais intensidade. Se você quer conhecer o conceito da expressão “viver o presente”, vá à Toscana com a Ativa Turismo!

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As Cidades do Bem-Viver para amantes della bella vita

Por lá, um compilado de leis de incentivo de cultivo à terra de modo que tudo seja orgânico e ecológico. Até o seu mergulho no mais confortável dos hotéis tem sal no lugar de cloro!

Nascido na prefeitura da Praça de Greve in Chianti, o movimento das Cidades do Bem-Viver tem uma visão nobre e contemporânea: salvar o planeta por meio da sustentabilidade. E isso se dá nas atividades econômicas; valorização de produtos agropecuários orgânicos; e mudança de mentalidade e estilo de vida dos habitantes.

Para ganhar o título do “Bem-Viver”, as cidades precisam cumprir 55 rigorosas exigências. Entre elas, ajudar os pequenos investidores a defender os produtos locais.

Na Toscana, o Bem-Viver é, antes de tudo, proteger a civilização rural e o benefício social que nos trazem.

Portanto, te convido a experimentar o melhor da Toscana, Itália, se deixando fascinar pelo lugar, pela vida dos moradores locais e seus hábitos fundamentalmente saudáveis de bem-viver . Assim, você investirá em uma viagem que traz benefícios ao seu físico e psicológico.

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Uma viagem com requinte, conforto e muito romantismo

É difícil discordar: as paisagens toscanas são puro romance! O melhor da Toscana, Itália, é que há tudo de perfeito para fazer a dois em qualquer época do ano.

Com a Ativa Turismo, você desvendará essa região repleta de cidadezinhas medievais, castelos, vinícolas, excelente gastronomia e colinas verdejantes dignas de cartões-postais.

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Passear de bicicleta, com direito a piquenique na muralha de Lucca

O piquenique pode ser pequeno, quem sabe até um pequeno marzipan guardadinho, revelado, nesse momento, como surpresa ao seu parceiro ou parceira de viagem. Mas essa tarde de passeio será grandiosa e ficará na memória!

Aprecie um dos cenários mais românticos da Itália em um passeio de bicicleta a dois, principalmente se tratando de uma deliciosa tarde em Lucca na Toscana.

Lucca possui a muralha medieval mais bem conservada da Itália. O mais surpreendente: é permitido pedalar em cima dela!

A muralha hoje em dia tem fins recreativos e é romanticamente arborizada. Ela te oferece uma experiência inovadora de parque ou “calçadão” para uma prazerosa caminhada e/ou pedalada.

San Gimignano é adjacente quando falamos sobre o melhor da Toscana, Itália. Por essa charmosa cidadela trafegam diversos pedestres e bicicletas.

Cercada de muralhas medievais, a pequena cidade é repleta de cativantes lojinhas de joias e artefatos de cerâmica. A caminhada noturna é marcada pela nuance da iluminação com lampadinhas vintages nos estabelecimentos.

Um clima agradável poente no começo da noite, na Piazza dela Cisterna, no cento da cidade, traz um ar intimista a uma caminhada a dois. Não deixe de escolher o sabor do seu gelato e divida-o sentado nas escadinhas do poço que enfeita a praça.

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Tomar uma taça de vinho ao pôr-do-sol no Piazzale Michelangelo, em Florença

Um lugar privilegiado! De qualquer que seja o ângulo a fotografia ficará maravilhosa. Afinal, Florença por si só é uma cidade extraordinariamente fotogênica.

A praça é dos pontos mais elevados da cidade, sendo um mirante com vista panorâmica em que se destacam majestosos marcos do visual da cidade. Como o imponente Duomo e o sinuoso rio Arno, à esquerda do horizonte da praça.

Por ali fica ainda mais bonito e romântico sob a luz avermelhada do fim do dia, que ressalta os tons terrosos que predominam na arquitetura da cidade.

Prepare-se, mantenha o vinho dentro da boca por cerca de dez a quinze segundos, fazendo-o manter contato com as diferentes partes da língua, enquanto seus olhos fazem contato com a sublime paisagem, reserve um espaço especial em sua memoria e aprecie esse momento sem moderação!

Se você quer ver de perto toda esse sonho medieval, te convido a experimentar Toscana junto com a bela região de Umbria por 9 dias.

Desfrute dos mais belos locais italianos, passando por Florença, Pisa, Lucca, San Gimignano, Siena, Pienza, Montalcino, Cortona, Perugia, Gubbio e Spoleto…

Venha conosco, da Ativa Turismo, para essa imersão de puro charme e que te leva a uma volta no tempo da Era Medieval!

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A Toscana é uma das metas mais procuradas da Itália, uma região que oferece um turismo a 360 graus: arte, arquitetura e cultura nas cidades de Florença, Siena e Pisa, gastronomia e vinho nas regiões do Chianti, Montalcino, Montepulciano e Bolgheri, além de muita beleza natural! O Viva Toscana desde 2010 escreve sobre esta maravilhosa região.

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A Itália é dividida em 20 Regiões (correspondem aos nossos Estados) e cada Região tem a sua capital. A Região da Toscana está no centro da Itália e tem como capital Florença.

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Uma segunda divisão territorial são as Províncias que abrangem diversas cidades. A Toscana é dividida em 10 Províncias: Florença, Arezzo, Siena, Grosseto, Lucca, Pisa, Livorno, Pistoia, Prato e Massa Carrara. Não confundir a província Florença com a cidade Florença!

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